JUSTIÇA

Deputada aciona o MP por investigação sobre pagamentos a assessor de Domingos Brazão em igreja de Malafaia

Segundo relatório da PF sobre o caso Marielle, o assessor marcava de receber quantias devidas à milícia em uma unidade da Assembleia de Deus no bairro Taquara

A deputada federal Luciene Cavalcante (Psol-SP) solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) uma investigação sobre a possível ligação do pastor-empresário Silas Malafaia com supostos pagamentos recebidos por Robson Calixto, conhecido como ‘Peixe’, assessor de Domingos Brazão, em uma das igrejas evangélicas do pastor na Zona Oeste do Rio de Janeiro, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Relatório da Polícia Federal sobre o caso Marielle indica que Calixto recebia quantias devidas à milícia na região em uma unidade da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no bairro Taquara. Segundo a PF, Peixe atuava como segurança informal de Brazão e teria intermediado um encontro entre o conselheiro do TCE-RJ e Ronnie Lessa, assassino de Marielle.

A representação da parlamentar ressalta a gravidade da situação, afirmando que a conclusão do relatório da Polícia Federal sugere o uso potencialmente ilícito da estrutura eclesiástica para fins criminosos. Luciene Cavalcante afirma que tal conduta, se confirmada, constitui uma violação da lei e da ordem pública.

Além de solicitar a investigação ao MPF, a deputada também acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para fiscalizar as rendas e o patrimônio de Silas Malafaia e das igrejas sob sua administração. A preocupação se baseia em indícios do uso desses templos para transações ilícitas e possível sonegação de impostos. Luciene Cavalcante justifica que tais revelações podem configurar danos ao patrimônio público da União, uma vez que as unidades da Assembleia de Deus Vitória em Cristo possuem imunidade tributária.

Em resposta às acusações, Silas Malafaia se pronunciou através do X, antigo Twitter, alegando que cada igreja paga sua própria segurança, composta por policiais, durante os cultos. O empresário se eximiu de qualquer responsabilidade em caso de algum policial envolvido na segurança das igrejas estiver relacionado com milícias.

Brasil 247

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Redação DiárioPB

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