JOÃO PESSOA

Cuidando das mulheres: Após ser reativada, Ronda Maria da Penha já realizou mais de 300 atendimentos

Atualmente, o serviço conta com uma base de atendimento exclusiva no bairro do Altiplano e uma viatura. “Para mim é uma imensa honra coordenar o programa da Ronda, pois conseguimos contribuir para que as mulheres rompam o ciclo da violência e tenham suas vidas restabelecidas. É uma forma de mostrar à sociedade que temos sim leis robustas e eficazes, de provar que uma medida protetiva não é apenas um papel e seu descumprimento tem consequências reais. Sempre que uma mulher é desligada do programa é extremamente gratificante. Um sentimento de missão cumprida, uma vida a quem conseguimos servir e proteger, um feminicídio que conseguimos evitar”, destacou Reneé Drezett, coordenadora da Ronda Maria da Penha.

A Ronda Maria da Penha é fruto das inúmeras inovações da Lei Maria da Penha que completou 17 anos de existência nesta segunda-feira (7). Em João Pessoa, o serviço foi criado em 2016, mas estava desativado desde a pandemia. Este foi reativado na atual gestão, voltando a atender mulheres vítimas de violência com toda a atenção, carinho e cuidado que as usuárias do serviço merecem. Desde então, a Ronda Maria da Penha já realizou mais de 300 atendimentos.

O serviço é realizado pelas Secretarias Municipais de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb) e de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM). “O programa foi desativado justamente no período no qual as mulheres mais sofreram todo o tipo de violência emocional e física, pois a grande maioria vivia no mesmo teto que o agressor. Muitas relataram não ter brecha nem para pedir socorro com o suspeito em casa na maior parte do tempo. Então, reativar a Ronda Maria da Penha era uma missão que conseguimos de mãos dadas”, disse João Almeida, secretário de Segurança Urbana e Cidadania de João Pessoa (Semusb).

A Ronda Maria da Penha conta com uma equipe de servidores exclusivos que foi capacitada para esse trabalho. O programa tem como objetivo monitorar as medidas protetivas de urgência, contribuindo com a redução do feminicídio no município. Mas a missão vai além, pois diferente de outros programas de proteção às vítimas de violência doméstica pelo Brasil, a Ronda atua através de uma equipe multidisciplinar especializada, o que garante às vítimas um atendimento mais humanizado.

“Para prestar sempre um serviço de excelência, a equipe da Ronda Maria da Penha faz ao menos duas capacitações anuais a fim de reciclar a equipe sobre as inovações da Lei Maria da Penha. Inclusive, teremos uma nos dias 17 e 18 de agosto”, afirmou Nena Martins, secretária das Mulheres da Capital.

A Ronda também atua de maneira preventiva, através da educação, promovendo rodas de conversas em diversos setores sobre a Lei Maria da Penha e a importância do enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres.

“O mais inspirador é que, graças a esse programa, mulheres que aceitaram ser assistidas encontraram um refúgio seguro, nenhum feminicídio foi registrado entre aquelas que receberam apoio e a violência que antes as assombrava foi efetivamente cessada. Essa colaboração entre a Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania e a Secretaria das Mulheres é um exemplo notável de como o trabalho em equipe e a dedicação podem salvar vidas”, disse Érika Ramalho, subinspetora da Guarda Civil Metropolitana de João Pessoa e responsável pelo gerenciamento operacional da Ronda Maria da Penha.

Atualmente, o serviço conta com uma base de atendimento exclusiva no bairro do Altiplano e uma viatura. “Para mim é uma imensa honra coordenar o programa da Ronda, pois conseguimos contribuir para que as mulheres rompam o ciclo da violência e tenham suas vidas restabelecidas. É uma forma de mostrar à sociedade que temos sim leis robustas e eficazes, de provar que uma medida protetiva não é apenas um papel e seu descumprimento tem consequências reais. Sempre que uma mulher é desligada do programa é extremamente gratificante. Um sentimento de missão cumprida, uma vida a quem conseguimos servir e proteger, um feminicídio que conseguimos evitar”, destacou Reneé Drezett, coordenadora da Ronda Maria da Penha.

DiárioPB com Ascom

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Redação DiárioPB

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