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Corte europeia analisa caso do brasileiro morto no metrô de Londres em 2005

caso do brasileiro Jean Charles de MenezesA Corte Europeia de Direitos Humanos, baseada em Estrasburgo, no Leste da França, começou a analisar nesta quarta-feira (10) o caso do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto no metrô de Londres, no dia 22 de julho de 2005, pela polícia britânica, após ter sido confundido com um terrorista. A família de Jean Charles luta para que os policiais envolvidos no caso sejam punidos.

Quase dez anos após a morte do brasileiro, que tinha 27 anos, os advogados da família recorrem  à Justiça europeia contra o tratamento judiciário do caso no Reino Unido. Nenhum policial envolvido na morte de Jean Charles foi indiciado individualmente. O tribunal britânico considerou que não havia provas suficientes para determinar se a polícia agiu ou não em legítima defesa.

O incidente ocorreu duas semanas após os atentados de 7 de julho em Londres, quando 52 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas em atentados a bomba no metrô e em um ônibus da capital.

O brasileiro foi morto pelas costas, com sete tiros, no interior de um vagão do metrô da capital britânica. A Scotland Yard acabou admitindo o erro e o caso teve grande repercussão.

A queixa na Corte Europeia é iniciativa de uma prima do brasileiro, que acusa o Reino Unido de não ter investigado a fundo a violenta ação policial e quer que as autoridades britânicas sejam condenadas por violação do direito à vida. Alguns parentes de Jean Charles estão em Estrasburgo para acompanhar a análise do caso.

Não há data marcada para o anúncio da sentença, que será definitiva. Os 17 juízes da Corte Suprema de Direitos Humanos devem anunciar a decisão nos próximos meses.

Agência Brasil Com informações da Rádio França Internacional

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Redação DiárioPB

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