Copa América terá rotas alternativas, reconhecimento facial e 10 mil seguranças
Em seminário realizado no Rio de Janeiro, o gerente de segurança do Comitê Organizador Local da Copa América, Hilário Medeiros, garantiu o uso de tecnologia para reconhecimento facial na entrada de estádios para a competição que começa dia 14 de junho no Morumbi. Há preocupação também sobre a chegada de ônibus com as delegações nos cinco estádios que serão usados: Morumbi e Arena do Corinthians, em São Paulo, Maracanã, no Rio, Arena do Grêmio, em Porto Alegre, e Fonte Nova, em Salvador.
– É uma tecnologia já consolidada no mundo. Nossa ideia é permitir que as forças de segurança pública tenham condições de captar essas imagens das câmeras próprias dos estádios para fazerem seu trabalho. Se alguém estiver na lista negra de procurado ou impedido em alguma circunstância, será identificado – disse o gerente de segurança da Copa América, que também participou do planejamento de segurança na Copa do Mundo de 2014.
De acordo com Hilário Medeiros serão 10 mil agentes privados contratados pelo Comitê para a segurança da Copa América. Na palestra, ele considerou como jogos de maior risco aqueles que envolvem a seleção brasileira e também as partidas da Argentina, pela cultura dos vizinhos sul-americanos de se deslocarem em grande número pelo continente.
Os recentes episódios de violência contra delegações em Buenos Aires – na final entre River Plate e Boca Juniors, da Libertadores de 2018 – e em São Paulo – jogo da Libertadores deste ano do Palmeiras – reforçaram o alerta das forças de segurança para o evento continental. Hilário Medeiros informou que cada chegada a estádio tem planejada, previamente, duas rotas alternativas para desviar de possíveis pontos de conflito.
– Tivemos aquele problema na final em Buenos Aires. Temos que estar prontos para trocar as rotas protocolares. É um grande desafio – disse Medeiros, tratando o trajeto dos hotéis aos estádio como um dos pontos sensíveis de monitoramento. Os demais são deslocamento de aeroportos e para centros de treinamento, além do perímetro de segurança nos estádios.
G1