Confusão na tribo: elenco do Guarani troca agressões entre si

Qualquer episódio de violência no futebol é lamentável. Esporte significa inclusão, entretenimento, diversão e profissionalismo. O que foge disso é picuinha, intriga, barbárie ou incivilidade. Pois bem, tivemos pelo jogo entre o Guarani e Novorizontino um fato deveras grotesco e curioso protagonizado pelos jogadores de uma só equipe, o Bugre verde e branco.

O motivo principal do entrevero foi uma saída de bola errada, lance de responsabilidade do lateral Bidu. A partir daí, Rodrigo Andrade e mais três jogadores, revoltados, viraram-se contra o próprio companheiro de equipe e a briga começou. O resultado veio rapidinho: tanto Bidu, como Andrade desfalcam o time na próxima partida pelo Paulistão.

O que torna a situação muito mais absurda é que toda a confusão aconteceu pouco antes do apito final, onde o Guarani já vencia o jogo por 2×1, sem perigo de levar o gol de empate.

O maior problema dos desfalques reside no adversário do próximo jogo, ninguém menos do que a equipe arquirrival do alviverde, a Ponte Preta. Vinda de uma fase um pouco conturbada neste campeonato, somando mais derrotas do que vitórias, a Ponte precisa vencer o clássico para sacodir, levantar a poeira e dar a volta por cima.

O episódio lamentável foi colocado na súmula de arbitragem, ao final do jogo, e não se sabe sobre possibilidade de ser levado até a justiça desportiva. Casos de violência nos campos têm de ser coibidos sob qualquer circunstâncias, isso é um pensamento unânime e indiscutível. O futebol é uma arte, o futebol é poesia, é força viva e tudo o que é vivo tem direito de respirar. Deem exemplo!

Por Emanuel Reis