Comissão diz que estádios da PB continuam irregulares para segundona
Prestes a iniciar uma nova edição do Campeonato Paraibano, a novela interminável dos estádios volta à tona nas rodas de conversa onde o assunto é o futebol estadual. O presidente da Comissão de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios, procurador de Justiça Valberto Lira, adiantou que os estádios permanecem na mesma situação de irregularidades e até agora, a Federação Paraibana de Futebol (FPF) não respondeu o ofício encaminhado pela Comissão, sobre quais estádios devem sediar jogos da Segunda Divisão do Campeonato Estadual.
A reunião do conselho arbitral, que deve acertar os detalhes da competição, está marcada para a próxima sexta-feira (15), às 15h, na sede da FPF. Devem participar os representantes de clubes como Esporte de Patos, Femar Internacional, Miramar, Nacional de Pombal, Paraíba de Cajazeiras, Perilima, Picuiense, Sabugy, São Paulo Crystal, Spartax e Sport Campina.
O procurador disse que as decisões sobre a utilização das praças esportivas permanecem. Ele citou os estádios Pereirão (Pombal), José Cavalcanti (Patos) e Carneirão (Cruz do Espírito Santo), onde as prefeituras firmaram alguns compromissos para que ajustes fossem feitos, mas que até agora não houve nenhuma resposta se foram cumpridos.
A situação de Campina Grande é ainda mais complicada, segundo Valberto. Com o anúncio da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) do Governo da Paraíba para a reforma do gramado do Amigão a partir do dia 7 de agosto, os times que pretendem sediar jogos na Rainha da Borborema precisam apresentar um documento assinado pela diretoria do Treze, autorizando a realização de jogos no Estádio Presidente Vargas.
Sobre João Pessoa, Lira falou que é inviável abrir o Almeidão para jogos em que o número de torcedores é muito baixo. Sendo assim, a recomendação do procurador é para que as partidas aconteçam no CT Ivan Thomaz e, caso haja condições, o Estádio da Graça também possa ser utilizado.
“Eu sempre faço o alerta que não adianta convocar a Comissão para realizar vistorias nos estádios, se os itens que foram pedidos pelas forças de segurança e pelo Crea não foram feitos. O que tem acontecido é que somos convocados e quando chegamos nos lugares, está tudo igual a visitas anteriores que fizemos. Não fomos nós que criamos o Estatuto do Torcedor e nem a portaria do Ministério do Esporte, mas se elas existem, somos fiscalizadores da Lei e a mesma precisa ser cumprida”, disse Valberto.
No Cariri
Outro estádio que entrou na discussão foi o de Sumé, onde o Femar pretende sediar os jogos. O problema é que a praça esportiva não tem registro de partidas profissionais nos últimos anos e precisaria passar por grandes intervenções.
Correio da Paraíba