Comércio de Campina não se abala com crise e mantém otimismo para o São João
A baixa geração de empregos tem preocupado os setores da economia produtiva em Campina Grande. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, a cidade fechou 237 vagas somente no mês de abril. Esses dados causam preocupação, pois contribuem para o aumento no número de desempregados e colabora para a fraca recuperação das vendas do varejo.
O varejo, por sinal, foi um dos setores que demitiu mais que contratou ao longo do último mês. Foram 253 contratações contra 267 demissões, gerando saldo negativo de 14 vagas de emprego fechadas e trazendo preocupação para os trabalhadores e lojistas.
Segundo o presidente da CDL, Artur Almeida (Bolinha), a perspectiva quanto a geração de empregos no varejo de Campina Grande não é nada animadora. Mesmo com o São João (considerado o segundo melhor período do ano em vendas no comércio, atrás apenas do Natal) se aproximando, o dirigente lojista acredita que poucas oportunidades serão lançadas para preencher as vagas temporárias que sempre apareciam em anos anteriores.
“Acredito que este ano não teremos muitas contratações para o período do São João. Haverá sim para as pessoas que quiserem trabalhar na própria festa como no Parque do Povo e em outros locais onde haverá alguma atração, mas no comércio de Campina Grande as contratações serão muito poucas”, relatou.
Mesmo assim, o setor se mantem otimista quanto ao aumento no volume de vendas durante o período das festas juninas. A estimativa da entidade é de que o varejo campinense apresente crescimento de 4% comparado ao mesmo período do ano passado. Os setores de vestuário, calçados, acessórios e alimentos são os que deverão lucrar mais com a temporada.
Portal Correio