Clube do Samba e Malandros do Morro cantam o Carnaval no Largo de São Pedro

Malandros do MorroO Clube do Samba, uma das principais representatividades locais do gênero, prepara para este sábado (7), às 17h, um show especial em celebração às festividades carnavalescas dentro do projeto Samba na Vila. A apresentação, gratuita, será no Largo de São Pedro, no Varadouro. A Escola de Samba Malandros do Morro, do bairro da Torre, é uma das atrações convidadas.

Nesta temporada de fevereiro, o projeto conta com o apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Fundação Cultural (Funjope). O Samba na Vila, um projeto encabeçado pelo Clube do Samba há quatro anos, vem ganhando notoriedade por proporcionar a interação entre diversos artistas no belo cenário do Centro Histórico.

Clube do Samba – O Clube do Samba, um dos mais efervescentes da cena cultural de João Pessoa, promete para este sábado (7) um mergulho nos clássicos de Cartola e Noel Rosa dosados pela safra de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Diogo e João Nogueira e Maria Rita. Nesta apresentação, vai explorar as várias particularidades do ritmo, como o samba de terreiro, de breque, de roda, rasgado, partido alto e afins.

O grupo nasceu em 2006 e atravessou algumas formações. Os clássicos que lhe servem de alicerce musical incluem as estrelas de Candeia, Clara Nunes, Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola, Jorge Aragão e da madrinha Beth Carvalho, sem esquecer do paraibano Jackson do Pandeiro e do pernambucano Luiz Gonzaga.

O grupo atualmente é composto por JB Vocal, Wagner Mesquita (diretor musical e cavaquinho), Alexandre Leonardo (codireção musical e violão), Jean Carlos (tantã), Tiago Almeida (surdo e percussão geral), Emerson Negrito (percussão geral e efeitos), Beton (reco-reco e percussão geral) e Argenilton Molico (pandeiro).

Malandros do Morro – A escola de samba Malandros do Morro é uma das agremiações mais conhecidas do carnaval da Capital. Nascida no bairro da Torre, a Associação Recreativa Escola de Samba Malandros do Morro foi fundada em 1956, por três amigos (Severino Cândido, Maria Eugênia e Gilberto Souza) antenados com as iniciativas cariocas de promoção do samba e das questões da comunidade negra.carnavaltradicao_campeas_foto_dayseeuzebio_ (22)

No início, nasceu como Batutas do Samba (e depois Batutas do Ritmo, nome duplicado no convívio com seus primeiros participantes). Três meses depois, Maria Eugênia rebatizou a escola para o atual nome.

As cores iniciais, azul e branca (numa referência talvez à Portela, como ainda se mantém), mudaram, dois anos depois, para verde e branca, em consonância com os aspectos ecológicos do bairro da Torre (por vezes, sobrepondo-se o azul às demais cores).

Nesse meio século de existência (e com o Carnaval passando a ser competitivo em 1961), sagrou-se 23 vezes campeã do Carnaval Tradição. Desde 2000, a escola passou a apostar numa nova linha de produção, criando o seu Grupo de Carnaval, que a cada ano trabalha definições para os seus enredos.

A escola desenvolve diversos programas de cunho social que envolvem a comunidade do bairro (como bateria-show, escolinha de ritmistas, oficina da fantasia, oficina da alegoria e encontros socioculturais com seus agregados).

Secom/JP

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