Chagas Fernandes e Beto Malloca levam samba, choro e MPB ao Sabadinho Bom

Samba, choro, MPB e forró darão o tom desta edição do dia 10 do projeto Sabadinho Bom, na Praça Rio Branco, das 11h30 às 16h. A diversidade de ritmos ficará por conta dos músicos Chagas Fernandes e Beto Malloca, veteranos de edições anteriores. A realização é da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio de sua Fundação Cultural (Funjope).

Violonista, Chagas fará releituras de Pixinguinha, Ary Barroso, Tom Jobim, Toquinho, Garoto, Chico Buarque, Dilermando Reis, Sivuca, Luiz Gonzaga, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo, impondo uma leitura rítmica transitando entre o samba, choro e forró, até o tango.

Ao longo da carreira, gravou uma série de obras instrumentais da música que resultaram em cinco CDs e um DVD. Algumas parcerias foram feitas com Os Nonatos, Oliveira de Panelas, Daudeth Bandeira, João Paraibano e com o ator Jackson Antunes.

Cearense de Mauriti, Chagas é radicado em João Pessoa há 32 anos, e formado em Música pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) há 20. Atualmente, ensina na Estação Musical, de sua propriedade. Também participou do Seminário do Violão Nordeste com os professores Henrique Pinto (SP) e Thomas Parteson, da Universidade do Arizona.

Beto Malloca – Beto Malloca retorna ao Sabadinho Bom para encantar o público com um repertório de sucessos do samba nacional, como Cartola, Noel Rosa, Dorival Caymmi, Chico Buarque, Arlindo Cruz, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho, Clara Nunes e João Nogueira.

Carioca de Nilópolis, “mas paraibano de coração há dez anos”, Malloca é um apaixonado declarado pelo Centro Histórico, onde defende a manutenção de projetos musicais que agreguem valor à sua riqueza patrimonial e histórica. “Para o artista, o Sabadinho é um chamariz para mais convites; para o Centro, uma chance de desmarginalizá-lo”, sustenta.

Neste intento, fundou o projeto Casa de Bamba, apresentando-se com frequência com o Clube do Samba, do qual já saiu. Em 2013, tocou com a velha guarda da Portela, a sua escola de coração, e ao lado do sambista Diogo Nogueira, em Madureira.

 Secom/JP