A seleção brasileira cresceu na hora certa. Vindo de campanha irregular no Grand Prix, o renovado time do técnico José Roberto Guimarães finalmente mostrou seu potencial. Com uma grande atuação defensiva e bloqueio eficiente, o Brasil superou a forte Holanda nesta sexta-feira, em Cuiabá, por 3 sets a 1 – parciais de 25/17, 25/14, 18/25 e 25/19. O grupo, que entrou na etapa correndo sérios riscos de eliminação, garantiu a segunda vitória seguida e agora está perto de mais uma classificação para a Fase Final do torneio.
Com o resultado, o Brasil volta ao quarto lugar da tabela: cinco vitórias e três derrotas. Dependendo dos outros jogos da rodada, na madrugada deste sábado, em Bangcoc e Hong Kong, o time de José Roberto Guimarães pode até entrar na última partida da primeira fase, diante dos Estados Unidos, com a vaga já garantida entre as cinco seleções que vão às Finais.
A seleção brasileira encara as americanas no encerramento da fase de classificação no domingo, às 10h10 (de Brasília), novamente no ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá.
No embalo da torcida, que compareceu em bom número ao ginásio, a seleção brasileira começou o jogo ligada. Defendendo bem – como pedido por Zé Roberto –, e com o meio de rede funcionando com Carol e Adenízia, as donas da casa abriram 8/6. A vantagem só não foi maior por conta de seguidos erros de saque. O bloqueio holandês começou a encontrar as ponteiras brasileiras e dificultar as viradas de bola, mas o Brasil variou o repertório e conseguiu manter a frente. Tandara ignorou a marcação, a rede brasileira continuou bem e o placar abriu: 17/12.
Quando a Holanda esboçou iniciar uma reação, Roberta colocou uma bola de segunda que derrubou o moral das adversárias. Daí para a frente, o Brasil foi dominante. Amanda entrou com seu saque venenoso e ajudou a aumentar a vantagem. O bloqueio brasileiro virou um paredão quase impenetrável – sete pontos neste fundamento no primeiro no set –, até Carol fechar a contagem em mais uma jogada rápida pelo meio: 25/17.
O saque holandês complicou um pouco a recepção brasileira no início do segundo set. Mas dois fatores mantiveram o Brasil no jogo: defesa e Adenízia. Nenhuma bola das adversárias caia com facilidade na quadra amarela – destaques para Suelen e Natália -, enquanto. Por outro lado, a veterana central usava toda a raça e técnica para colocar bolas importantes no chão e manter o time da casa na frente (8/7). Tandara e Rosamaria continuaram aparecendo bem no lado ofensivo, o bloqueio fazendo sua parte, e o Brasil foi abrindo vantagem (17/12). Em uma espécie de repetição da parcial anterior, a seleção brasileira continuou dominante na segunda metade e não deu nenhuma chance ao time laranja. Fim de set em 25/14 para as brasileiras após toque para fora da capitã da Holanda, Maret Balkestein-Grothues.
Com o bloqueio mortal, o Brasil abriu 8/4 no início do terceiro set. Porém, o time sofreu um apagão após a parada técnica. A recepção voltou a sofrer com o saque holandês e as visitantes viraram o placar rapidamente (10/11). Motores do ataque da Holanda, a oposta Plak e a ponteira Anne entraram no jogo e silenciaram o ginásio colocando 20/15 no placar e obrigando o técnico Zé Roberto a pedir tempo. Na volta, as brasileiras esboçaram uma reação com ataques de Monique e Natália, e o saque de Amanda. Mas Celeste Plak tratou de frear as donas da casa com seu braço potente. Anne Buijs foi responsável por fechar o placar em 25/18 explorando o bloqueio.
O quarto sete começou como uma gangorra. O Brasil abriu 3/0. Depois, viu Plak comandar sequência de cinco pontos da Holanda (3/5). Rosamaria e Adenízia trouxeram as brasileiras de volta para o jogo e o time amarelo voltou à frente após ataque para fora de Anne (8/7). Após a parada técnica, o Brasil cresceu. A defesa voltou a aparecer muito bem, o bloqueio seguiu funcionando e Rosamaria e Natália trataram de abrir boa vantagem: 18/11. Quando a Holanda anotou quatro pontos seguidos (19/15), Zé Roberto parou o jogo para arrumar a casa. Daí para a frente, as brasileiras controlaram o placar para fechar em 25/19 com bloqueio de Roberta.
A seleção brasileira cresceu na hora certa. Vindo de campanha irregular no Grand Prix, o renovado time do técnico José Roberto Guimarães finalmente mostrou seu potencial. Com uma grande atuação defensiva e bloqueio eficiente, o Brasil superou a forte Holanda nesta sexta-feira, em Cuiabá, por 3 sets a 1 – parciais de 25/17, 25/14, 18/25 e 25/19. O grupo, que entrou na etapa correndo sérios riscos de eliminação, garantiu a segunda vitória seguida e agora está perto de mais uma classificação para a Fase Final do torneio.
