Boca faz gol contra, empata, tem jogador expulso e leva vaga nos pênaltis
O Boca Juniors mostrou nesta quinta-feira que não se pode duvidar de um time que tem a Libertadores como “rotina” em sua história. Mesmo com alguns percalços, assegurou a classificação nos pênaltis às semifinais depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal diante do Nacional. A abertura do marcador pelos uruguaios foi a primeira dificuldade. A finalização veio justamente do capitão do time argentino, Cata Díaz, que tentou desviar um cruzamento e mandou para o gol.
O empate chegou com Pavón, mas o momento de felicidade logo foi substituído por apreensão. O atacante foi expulso por tirar a camisa. A vaga chegou nas penalidades. Com defesas de Orión, a equipe comandada por Schellotto fez explodir a Bombonera e venceu por 4 a 3. A equipe argentina aguarda a definição do adversário. Pumas e Independiente del Valle se enfrentam no próximo dia 24. O time equatoriano venceu a primeira partida por 2 a 1.
O árbitro brasileiro Héber Roberto Lopes foi personagem da partida. Isso porque aos 27 minutos, seguindo a regra, expulsou Pavón depois que o atacante tirou a camisa na comemoração do gol pelo Boca. Ele já tinha amarelo. Os colegas tentaram dar aquela escondida no momento, até mesmo o técnico Schellotto, mas não foi suficiente.
Carlitos Tevez não esteve em uma noite inspirada. Mesmo sem seu camisa 10 com boa atuação, o Boca assegurou a vaga. É verdade que no segundo tempo ele voltou com mais ímpeto, mas se espera mais de quem foi decisivo no confronto das oitavas de final. A cobrança de pênalti, claro, foi com a tranquilidade de quem já esteve presente em jogos decisivos.
Uma polêmica também ocorreu antes do começo da partida. Felipe Carballo, do Nacional, ainda no aquecimento, fez um gesto como se o estádio estivesse fedendo ao entrar no gramado. Foi flagrado pelas câmeras. O jornal Olé provocou com o título da matéria: “Odor de medo?”.Vale lembrar que os xeneizes também são chamados de “bosteiros”.
G1