Blocos têm manifestações políticas e protestos anti-Bolsonaro em João Pessoa

E tome LadeiraSem sombra de dúvidas, o Carnaval deste ano ficará marcado por manifestações políticas em diversas cidades do país. Em sua maioria, os protestos contrários ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e a reforma da Previdência. Em Olinda (PE), no Rio de Janeiro (RJ) e até em João Pessoa, os foliões têm manifestado palavras de ordem e cobrando respeito à Constituição de 1988, igualdade, solidariedade e paz.

Neste domingo (3), no bloco “E Tome Ladeira”, que desfilou pela avenida General Osório, Ladeira da Borborema e ruas adjacentes do Centro Histórico de João Pessoa, o grito de guerra debochado dos foliões foi “Ai, Ai, Ai / Bolsonaro é o ‘car…’”.

Os foliões também se manifestaram a favor de partidos de esquerda e favorável a liberdade do ex-presidente Lula (PT) e se manifestaram com o grito: “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula…”.

No sábado (2), o desfile do bloco “As Raparigas de Chico”, no Ponto de Cem Réis, os foliões também se manifestaram e pediram a liberdade do ex-presidente Lula.

EM RECIFE / OLINDA

Em Olinda, o tradicional bloco carnavalesco “Homem da Meia-noite”, foi às ruas na madrugada deste domingo (3), Nos meses anteriores ao desfile, os dirigentes do bloco foram às ruas saber o que o povo gostaria de ver retratado. As respostas foram utilizadas em adereços: dignidade, liberdade, justiça, educação e saúde.

Nas ladeiras da Cidade Alta, assim como nas ruas do Recife, o clima de protesto contra o governo federal também prevaleceu. Como foi o caso do desfile do Galo da Madrugada, no sábado (2). Por todo canto, o grito de guerra debochado do povão tem sido “Ai, Ai, Ai / Bolsonaro é o ‘car…’”.

NO RIO

Os foliões que participam do tradicional bloco Boi Tolo investiram na crítica política na manhã deste domingo. O bloco partiu de quatro pontos da capital fluminense: da Candelária e da Praça da Cruz Vermelha, no centro, de Campo Grande, na zona sul, e de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O trajeto do Boi Tolo é sempre imprevisível.

Neste ano, a cor adotada por boa parte dos foliões que acompanham o bloco é o laranja, em referência ao esquema que teria sido montado no PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para desviar recursos do Fundo Eleitoral.

Os participantes também carregam cartazes com os dizeres “Cadê o Queiroz?”, em alusão ao ex-assessor parlamentar do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

 WSCOM

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Redação DiárioPB

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