Bienal de São Paulo tem obras de arte com cogumelos e moscas

Bienal de Arte de São PauloNa próxima quarta-feira (7), começa a Bienal de Arte de São Paulo. Com o tema “Incerteza viva”, os visitantes poderão viver experiências que talvez nunca tenham imaginado.
Enquanto o público não vem, tem gente chegando para trabalhar. Tem gente carregando, desencaixotando obras de arte.

Como mexe com a cidade essa tal Bienal. São 2.500 empregos diretos, seis mil indiretos, e tantas parcerias inimagináveis!

Por exemplo, entre um casal de artistas lituanos, um biólogo brasileiro e os cogumelos que ele cultiva.

“Trabalho nessa atividade há 32 anos, já tive demandas de cogumelos medicinais, mas para utilização em arte foi a primeira vez. Eu nunca pensei nisso na minha vida”, disse Edson de Souza, biólogo e empresário.

Sacos e mais sacos de shimeji vão virar arte na Bienal de São Paulo.

E esse material mágico tem tudo a ver com o tema dessa Bienal: “Incerteza viva”. Primeiro, porque são seres vivos. Segundo, porque, como explica a artista plástica Nomeda Urbonas, não dá para saber se eles vão crescer. São muitas incertezas.

Vivas, e muito vivas são as moscas, também convidadas especiais do evento. Crias do Paulo.

“Nós fornecemos insetos basicamente para o agronegócio, para diversas finalidades, mas nunca pensamos numa obra de arte”, afirmou Paulo Bogorini, gerente de novos negócios.

As moscas que vão participar da Bienal estão sendo criadas num laboratório no interior de São Paulo. Os especialistas garantem que elas não transmitem nenhuma doença, até porque essa espécie não tem aparelho bucal preparado para picar.

Na Bienal, vai ter uma sala com mais de quatro mil dessas moscas. Quem quiser, pode entrar na sala. Quem não ficar tão à vontade, pode acompanhar tudo através de um vidro.

E pelo vidro do prédio da Bienal, dá para ver que um pedaço do Parque do Ibirapuera está em obras para uma outra obra da bienal.

Entre os homens que trabalham na pista de skate toda diferente – obra da artista sul-coreana Koo Jong a – está o Julius, skatista, estudante de engenharia, que trocou o sapato de obra pelo tênis e virou cobaia.

“Espero que o pessoal goste como a gente gostou de fazer o test-drive”, disse Julius de Azevedo.

G1

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Redação DiárioPB

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