Anastácio elogia projeto que inclui Margarida Maria Alves no livro de heróis e heroínas da pátria
O deputado estadual Frei Anastácio (PT) elogiou a deputada Federal Maria do Rosário (PT/RS), pela iniciativa de apresentar o projeto de lei propondo a inclusão do nome da paraibana Margarida Maria Alves no livro de heróis e heroínas da pátria. O projeto já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e segue para tramitação no Senado.
“O livro de Aço recebe o nome de pessoas que se destacaram por sua contribuição e luta em defesa do País. Nada mais justo do que incluir o nome de Margarida Maria Alves, que foi uma mulher que viveu para defender o homem e a mulher do campo. A deputada Maria do Rosário está de parabéns pela iniciativa. O deputado Luiz Couto, relator da matéria, também está de parabéns por defender tão bem o projeto, através do seu parecer”, disse Frei Anastácio.
Segundo o deputado, ao homenagear Margarida, esse projeto de lei contempla todas as trabalhadoras do campo e da cidade que lutam pelos seus direitos e pelas transformações sociais. “Margarida foi uma mulher à frente do seu tempo, que deu a vida por uma causa. Ainda hoje, o sangue dela alimenta as lutas de todos e todas que defendem os pobres, os oprimidos pelo capital e os excluídos da sociedade”, afirmou Frei Anastácio.
Margarida nasceu em agosto de 1933, no município de Alagoa Grande. Era filha de camponeses e começou a trabalhar ainda criança como agricultura. Ao se mudar do sítio dos pais para o centro da cidade, envolveu-se com as atividades do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande e teve grande atuação no Movimento Sindical Rural da região. Margarida ocupou muitos cargos de importância no Sindicato, e chegou à presidência em meados de 1973. Ela ficou no cargo até o dia 12 de agosto de 1983, quando foi assassinada por um matador de aluguel na frente de seu marido e de um filho. Uma das suas frases mais conhecidas foi durante um discurso de 1º de maio, meses antes de sua morte: “É melhor morrer na luta, do que morrer de fome”.
Ainda hoje, sua luta é lembrada e reverenciada pelas trabalhadoras e trabalhadores rurais que todos os anos realizam a Marcha das Margarida. Assim como ela, todos lutam por representatividade e melhores condições de trabalho e vida no campo.
Assessoria