SAÚDE

Vacina contra a dengue estará disponível no SUS para grupos prioritários

Qdenga, vacina contra a dengue, será aplicada gratuitamente pelo SUS

O Ministério da Saúde informou que o Sistema Único de Saúde (SUS) terá, a partir de fevereiro, a oferta da Qdenga, vacina contra a dengue, passando a integrar o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que reúne as vacinas aplicadas gratuitamente pelo SUS.

A Qdenga é um imunizante desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma e teve seu registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano.

A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

De acordo com a Anvisa, o imunizante é indicado para pessoas de 4 a 60 anos. Não foram feitos estudos para avaliar a eficácia da vacina em pessoas com mais de 60 anos.

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A vacina é indicada para quem já teve dengue ou quem nunca foi infectado. A contra-indicação é para quem tem alergia a algum dos componentes, quem tem o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora, ou gestantes e lactantes.

Segundo o Ministério da Saúde, o SUS disponibilizará 6,2 milhões de doses ao longo de 2024.

Como o imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações, cerca 3,1 milhões de pessoas poderão ser imunizadas.

Essas doses serão destinadas a “público e regiões prioritárias”, segundo a pasta, mas não deu outros detalhes.

Serão 460 mil doses em fevereiro, 470 mil em março, 1.650 milhão em maio e agosto, 431 mil em setembro, e 421 mil em novembro.

Efeitos colaterais

De acordo com o laboratório japonês, os estudos clínicos mostraram que pode haver reações, geralmente, dentro de dois dias após a injeção. As reações registradas foram de gravidade leve a moderada e duraram de 1 a 3 dias.Foram relatadas com maior frequência: dor no local da injeção (50%); dor de cabeça (35%); dor muscular (31%); vermelhidão no local de injeção (27%); mal-estar (24%); fraqueza (20%); e febre (11%).

DiarioPB com informações do Brasil 247

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