Moraes nega acesso ao depoimento de Mauro Cid para a defesa de Bolsonaro
Foi liberado para a defesa o acesso a depoimentos prestados pelo general Mauro Lourena Cid, Osmar Crivelatti e Frederick Wassef
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou para a defesa de Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro o acesso ao depoimento do tenente-coronel Mauro Cid à Polícia Federal (PF), no inquérito que apura a venda ilegal de joias no exterior. Foi liberado para a defesa o acesso a depoimentos prestados pelo general Mauro Lourena Cid, Osmar Crivelatti e Frederick Wassef. Fabio Wajngarten, Marcelo Câmara e o casal Bolsonaro ficaram em silêncio.
De acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (11) pelo blog da Julia Duailibi, Mauro Cid falou à PF por mais de nove horas. O STF aprovou a delação premiada do militar, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Moraes deu liberdade ao tenente, que terá de cumprir algumas medidas cautelares. As informações reveladas coronel passarão por uma fase de checagem.
Por lei, presentes recebidos de outros países devem pertencer ao Estado brasileiro, e não podem ser incorporados a patrimônio pessoal. As investigações apontaram que auxiliares de Bolsonaro tentaram vender um item de luxo no exterior
Em documento a Moraes, os defensores do casal afirmaram que os depoimentos “constituem elementos já efetivamente documentados” e pediram “acesso imediato a esses documentos”, além de sua inclusão nos autos do processo.
Brasil 247
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