ENTRETENIMENTO

Milei diz que se for eleito a Argentina não fará negócios com a China – o que pode quebrar de vez o país

A China é o principal parceiro dos argentinos após o Brasil

O candidato à Presidência  Javier Milei, que se intitula como um “anarcocapitalista”, disse que, caso seja eleito chefe do executivo argentino, não fará transações com os chineses e passaria a comerciar só com o “Ocidente civilizado”, pois não “faz transações com comunistas”. Além disso, o extremista, que venceu recentemente as prévias na Argentina, também se comprometeu a rechaçar Cuba e Venezuela.

A ação do candidato, caso eleito, pode quebrar de vez o país que já enfrenta uma profunda crise econômica, tendo em vista que a China é o principal parceiro dos argentinos após o Brasil.

Saiba mais  – Investidores nos mercados financeiros da Argentina, onde os títulos e o peso caíram na segunda-feira após medidas do banco central seguindo um resultado surpresa nas eleições primárias, disseram que o voto teve um lado positivo: provavelmente aceleraria as há muito solicitadas reformas econômicas.

A eleição primária de domingo, um voto aberto que serve como um ensaio geral para a eleição geral de outubro, deu uma grande vitória ao populista de direita Javier Milei, que quer dolarizar a economia e eliminar o banco central, enquanto a indicação para a coalizão conservadora foi vencida pela linha-dura Patricia Bullrich.

O resultado inicialmente introduziu incerteza na precificação dos ativos, com os traders vendendo ações e títulos em dólares – mas os preços depois se estabilizaram e o mercado de ações local fechou mais de 3% mais alto.

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Redação DiárioPB

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