Sabadinho Bom tem Clube do Choro e Trio Nossa Terra
A velha guarda do choro e samba e o talento jovem do forró de raiz se reúnem em apresentação única no Sabadinho Bom deste dia 14, às 11h30, na Praça Rio Branco, Centro Histórico. As atrações são o Clube do Choro, que acumula quase três décadas de estrada, e o Trio Nossa Terra, que com 13 anos, acena com um futuro luminoso entre as apostas da nova geração.
Clube do Choro – Fundado em 1985, o Clube do Choro firmou-se como um dos grupos mais consolidados na disseminação do gênero pelo Estado. Seus integrantes, aguerridos, por muitos anos lutaram contra as adversidades das mudanças de sede que, por vezes, roubaram-lhes o ânimo de continuar tocando.
“Quando começamos a ensaiar, na antiga sede da Ordem dos Músicos do Brasil, na Avenida 13 de Maio, apostávamos que seria uma parceria para sempre. A Ordem se mudou para a (Avenida) Pedro II e fomos com ela, mas vimos esfriar o interesse pelo chorinho. Daí resolvemos nos separar e voltar para o nosso antigo lugar”, relata Eunice Dias, a cantora.
O novo antigo endereço, uma casa de número 690, ao lado do Hotel Guarany, serve de segundo ponto de parada para os amantes do chorinho para uma apresentação todo sábado, às 17h30, depois do Sabadinho Bom. É para lá que os músicos vão para repassar clássicos de Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Cartola, Waldir Azevedo, Paulinho da Viola, Alcione e “O que mais a plateia pedir”, no dizer de dona Eunice. Para a performance deste sábado sobem ao palco ela, na voz e afoxé, Barroso (percussão), Luiz (violão de sete cordas), Fernandes (violão de seis cordas) e Mazinho (cavaquinho).
Trio Nossa Terra – Há 13 anos, o trio entretém o público com formação autêntica de pé-de-serra, com sanfona (Chiquinho Carreiro), zabumba (Lourival Júnior) e triângulo (Gilson Oliveira). O Nossa Terra toca sucessos de ícones obrigatórios da música nordestina, como Marinês, Sivuca, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Trio Nordestino, as suas referências.
Secom/JP