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INSS recomenda utilização de serviços digitais durante greve

A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entrou nesta quinta-feira (18) no terceiro dia. Embora sustente que a paralisação dos servidores não impactou significativamente os serviços prestados à população, o órgão reforçou as orientações a quem precisar de determinados atendimentos.

Segundo o instituto, mais de 100 serviços podem ser agendados por meio do site Meu INSS; pela plataforma de mesmo nome, que tem versão para celular (app) ou pela central de atendimento telefônico 135, que funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

O INSS também orienta os cidadãos que necessitarem de atendimento pericial para a obtenção do auxílio-doença a utilizarem o Atesmed, serviço de avaliação remota de documentos que o instituto implantou prometendo tornar a análise mais rápida e menos burocrática, dispensando a realização de perícia presencial.

Nos casos de perícia médica já agendada para benefício por incapacidade temporária, o segurado pode pedir conversão de agendamento de perícia para o Atestmed. “Para os demais casos, a orientação é reagendar o atendimento pelo 135 ou Meu INSS”, orienta o instituto.

Os servidores do INSS entraram em greve na terça-feira (16), por tempo indeterminado.

Reivindicações

Além da recomposição de perdas salariais dos últimos anos, os servidores reivindicam a reestruturação e o reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado; o cumprimento do acordo de greve de 2022; o nível superior para ingresso de Técnico do Seguro Social; incorporação de gratificações; jornada de trabalho de 30 horas para todos e cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei; revogação de normas que determinam o fim do teletrabalho e estabelecimento de programa de gestão de desempenho; condições de trabalho e direitos do trabalho para todos, independente da modalidade de trabalho; fim do assédio moral institucional; e reestruturação dos serviços previdenciários.

Um novo balanço do impacto da paralisação será divulgado ainda nesta quinta-feira.

Greve dos servidores do INSS na Paraíba

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Paraíba estão em greve por tempo interditado deste a última terça-feira (16). A decisão foi tomada após a realização de duas assembleias (presencial e virtual) comandada pelo Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Estado da Paraíba (SindsprevPB) com a categoria. Veja abaixo o que muda e o impacto da greve no Estado.

Os trabalhadores do órgão apontam falta de acordo com o governo federal sobre reajuste salarial, entre outros pleitos. A paralização atinge tanto quem trabalha de forma presencial nas agências quanto aqueles que  atuam em home office.

“Foram realizadas três rodadas de negociação entre o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) com os  servidores do Seguro Social, mas o governo não se mostrou disposto a atender as reivindicações da categoria. Por isso, estamos seguindo orientações do movimento nacional pela paralisação dos serviços”, destacou o diretor do Sindicato, Sérgio Fonseca, que faz parte do Comando de Greve, e também servidor do INSS.

Impacto

De acordo com o Sindicato, a paralisação impacta na análise e  concessão de benefícios, como aposentadoria, pensões, salário  maternidade, auxílio reclusão, Benefício de Prestação Continuada (BPC), reabilitação profissional, acerto de cadastro, atendimentos presenciais (exceto perícia médica) e análise da recursos e revisões.

O que também pode ficar comprometido com a paralisação é a operação pente-fino —  que seria feita nos auxílios temporários para garantir a  economia de R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias, anunciada pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, na semana passada.

O diretor Sérgio Fonseca informou ainda que o Comando de Greve já foi  formando e está organizando visitas às agências da previdência social na Capital e no interior para conscientizar e mobilizar a categoria para  adesão à paralisação. “Estamos lutando pela valorização do nosso trabalho, mas principalmente por melhores condições para que a população tenha um atendimento de qualidade”, ressaltou.

Reivindicações

Além de um reajuste que não recompõe as perdas salariais e aponta para desvalorização da carreira dos servidores, a  categoria está pleiteando:

  • Condições de trabalho para atender mais e melhor a população;
  • Nível superior para o ingresso no cargo de Técnico do Seguro Social;
  • Atribuições exclusivas, enquadramento como Carreira Típica de Estado;
  • Reestruturação da tabela remuneratória de acordo a NT13 (com Adicional de Qualificação);
  • Abertura das Mesas Setoriais com prazo improrrogável (Defesa do teletrabalho, novas regras para o Bônus e pontuação

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Redação DiárioPB

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