GERAL
Mais de 60 mil pessoas acompanharam ato com Haddad, Ricardo Coutinho e João
Uma verdadeira multidão recebeu o candidato a presidente da República pelo PT, Fernando Haddad, nas ruas do Centro de João Pessoa, durante a Caminhada da Virada, realizada nesta sexta-feira (26). Segundo a organização do evento, mais de 60 mil pessoas participaram do ato, que teve concentração na frente do Liceu Paraibana e dispersou no Ponto de Cem Réis. O governador eleito João Azevêdo, e o governador Ricardo Coutinho, ambos do PSB, participaram do passeata.
João saudou o presidenciável Fernando Haddad e convocou os paraibanos a ampliar votação do petista para que a virada que está em curso em todo Brasil seja consolidada. “Mais uma vez a Paraíba mostra que está do lado da democracia e do trabalho. A hora da virada é agora, vamos fazer Haddad presidente”, declarou. O governador eleito da Paraíba destacou ainda que o Brasil precisa de educação, de livros e não de armas e violência.
“Eu vou precisar de um presidente que seja amigo da Paraíba, que seja consciente, que respeite a Paraíba, que não diga como o outro disse que vai tratar de forma secundária os estados que não o apoiaram”, enfatizou João.
O governador Ricardo Coutinho se mostrou confiante na vitória de Haddad. Ele disse os perfis dos candidatos são incomparáveis, já que de Jair Bolsonaro (PSL) não se consegue extrair uma proposta, apenas discurso de ódio e violência. “Nós queremos um presidente que dê um norte para nossa economia. Que trate a principal política pública (Educação). Nós queremos um professor presidente da República e, para isso, daqui a dois dias, o Brasil vai ver a mais maravilhosa, a mais emocionante, a mais bela vitória popular da nossa história”, discursou.
Fernando Haddad criticou o adversário por “fugir” dos debates, e destacou que o candidato do PSL não tem projeto e, por isso, não está preparado para governar o país. “O Bolsonaro fugiu de quatro debates. Hoje ia ter um debate para todo o país, para nós confrontarmos projetos, para nós discutirmos os destinos deste país, mas ele, mesmo de alta médica, desmarcou esse que seria o último debate”, criticou.
Haddad criticou ainda ações da Justiça e da polícia nas universidades, que segundo ele, foram provocadas pelo seu adversário. “A educação não vai se calar e as professoras e professores deste país não vão se calar”, enfatizou.
DPB com Assessoria