Washington Post diz que foi feito acordo entre Hamas, Israel e EUA para libertar reféns em troca de pausa nos combates
Netanyahu e a Casa Branca, negam que acordo já tenha sido assinado
O movimento de libertação nacional palesino Hamas, Israel e os Estados Unidos chegaram a um acordo provisório para libertar dezenas de mulheres e crianças mantidas reféns em Gaza em troca de uma pausa de cinco dias nos combates, informou o Washington Post. No entanto, tanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, como as autoridades norte-americanas afirmaram que ainda não foi alcançado um acordo, assinala a Reuters.
A libertação dos reféns pode começar nos próximos dias, salvo problemas de última hora, de acordo com pessoas familiarizadas com as negociações, segundo o jornal Washington Post.
O acordo surge num momento em que Israel parece estar a preparar-se para expandir a sua ofensiva contra o povo palestino para o sul de Gaza, depois de ataques aéreos terem matado dezenas de palestinos, incluindo civis que estavam abrigados em duas escolas.
Segundo o acordo, todas as partes congelariam as operações de combate durante pelo menos cinco dias, enquanto 50 ou mais reféns seriam libertados em grupos a cada 24 horas, informou o Post. O Hamas fez cerca de 240 reféns durante o ataque de 7 de outubro dentro de Israel.
A pausa também visa permitir a entrada de uma quantidade significativa de ajuda humanitária, disse o jornal, acrescentando que o esboço do acordo foi elaborado durante semanas de negociações no Catar.
Mas Netanyahu disse numa coletiva de imprensa no sábado à noite: “Em relação aos reféns, há muitos rumores infundados, muitos relatórios incorretos. Gostaria de deixar claro: até agora, não houve acordo. Mas quero prometer: quando houver algo a dizer – iremos informar sobre isso
Um porta-voz da Casa Branca também disse que Israel e o Hamas ainda não chegaram a um acordo sobre um cessar-fogo temporário, acrescentando que os EUA continuam a trabalhar para chegar a um acordo. Uma segunda autoridade dos EUA também disse que nenhum acordo foi alcançado.
Com informações do Brasil 247