ECONOMIA

Volume de vendas do varejo da Paraíba mantém 2ª maior alta do País pelo terceiro mês seguido

As vendas do varejo paraibano no mês de setembro mantiveram a segunda maior taxa de crescimento do País pelo terceiro mês seguido. Dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (12), mostram que o volume de vendas do comércio varejista da Paraíba expandiu 13% em setembro sobre o mesmo período do ano passado.

Novamente, a Paraíba foi destaque nacional no indicador oficial do varejo do IBGE ao obter pelo terceiro mês seguido a segunda maior expansão no volume de vendas entre os 26 Estados e o Distrito Federal no mês de setembro, que foi liderada pelo Estado do Amapá (14,5%), enquanto o País apresentou média de crescimento de 2,1%, no mesmo comparativo. Nos meses de julho e agosto, a Paraíba também registrou o segundo maior crescimento.

ACUMULADO COM ALTA DE 11,2% – Já na comparação de setembro sobre agosto, as vendas da Paraíba cresceram 0,5%, no mesmo patamar do País. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o volume de vendas do comércio varejista paraibano manteve alta de dois dígitos de crescimento (11,2%), ficando também com a segunda maior taxa do País, liderada por Amapá (20,3%). Já o Brasil apresentou alta de 4,5% no acumulado dos nove meses deste ano.

Entre as oito atividades pesquisadas, quatro apresentaram resultado positivo em setembro, segundo o IBGE: Outros artigos de uso pessoal e doméstico, Combustíveis e lubrificantes, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.

PB EM DESTAQUE NO CENÁRIO NACIONAL – A Paraíba vem apresentando um comportamento de destaque no cenário nacional no varejo. Conforme a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, as taxas de crescimento do Estado se destacaram nacionalmente em sete dos nove meses deste ano no setor. Foram dois meses com a maior taxa de crescimento do País: fevereiro (19,6%) e junho (16,4%); outros quatro meses alcançando a segunda maior taxa de expansão do indicador: maio (14,9%), julho (18%), agosto (19,9%) e, agora, setembro (13%), além do mês de março (10%), que ficou em terceiro lugar.

O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, afirmou que os indicadores do IBGE no setor de varejo apresentaram taxas de crescimento acima de dois dígitos em sete dos nove meses deste ano.

“Este patamar reflete que o excelente momento da Paraíba não é algo eventual ou pontual em 2024, mas uma consequência de um trabalho de cinco anos do Governo do Estado de manter uma gestão fiscal equilibrada e, consequentemente, os investimentos em políticas públicas de saúde, educação, segurança e em áreas estruturantes do Estado, continuar os incentivos fiscais para o setor privado como forma de atrair novos negócios e elevar a geração de emprego e renda para a população, prover uma política de assistência social para  atender a população mais vulnerável, além da manutenção de pagamento da folha e dos fornecedores em dia, que também ajudam o desempenho do varejo”, frisou.

Para o titular da Fazenda, “esse caminho certo adotado pelo Governo da Paraíba tem nome: um Estado equilibrado em suas contas e não podemos perdê-lo de vista nem comprometê-lo em nossas ações e decisões”, frisou Marialvo Laureano.

COMÉRCIO AMPLIADO – No indicador do comércio varejista ampliado –, que inclui atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo –, a Paraíba também foi destaque nacional ao apresentar expansão de 12,9% em setembro sobre o mesmo mês do ano passado, mantendo também 3ª maior taxa no indicador entre as 26 unidades da federação e o Distrito Federal, enquanto o crescimento da média nacional ficou em 3,9%. No acumulado de janeiro a setembro, a Paraíba manteve a taxa de expansão de dois dígitos no ano (11,2%), bem acima da média do País (4,5%).

MAIS SOBRE A PESQUISA – A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra.

Redação DiárioPB

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