Um país assolado pela pobreza
Falar em pobreza é algo que não gostamos muito de falar, mas essa doença vem permeando o cenário brasileiro nos últimos 4 anos. Segundo dados do IBGE, o Brasil tem quase 52 milhões de pessoas vivendo na pobreza, em um país com população estimada em 212 milhões de habitantes, e com uma riqueza grandiosa, o Brasil é um país considerável o mais sustentável segundo a NATIONAL GEOGRAPHIC, essa posição se deve mais às condições de vida e aspectos naturais do Brasil do que a uma grande conscientização de sua população, ou seja, o país que “se plantando tudo dá.” Mas o que leva tantos seres humanos a viver na pobreza? Pois bem, o real motivo para tantos brasileiros viverem nessa situação tem nome e sobrenome, Desigualdade Social, praga essa que assola o nosso querido e amado Brasil. Essa praga vem desde o tempo da vinda da Família Real, é que criou raízes profundas.
Em 2019, 10% ficaram mais pobres isso significa dizer que, tiveram que viver com menos 1% do total de rendimentos recebidos pelas pessoas no país. Em contra partida 10% ficaram mais ricos com quase 43%. Mas não para por aí essas diferenças é ainda mais cruel quando levamos em conta a cor da pele. A população branca foi quase $ 2 mil, enquanto os pretos e pardos ficaram com metade. É muito grande a disparidade, ela atinge sempre as mesmas regiões e os mesmos grupos étnicos. A situação condicional de vida desses grupos é muito precária. Segundo o professor de Economia da UFPE Écio Costa afirma que é muito difícil você sair desse nível social e mudar a situação de vida.
Chega4a ser deplorável em um país que bate recordes no campo da agricultura, exporta alimentos e até aviões para o mundo, ter uma parcela significativa da sua população sem acesso mínimo para ter uma vida digna. É vexatório em um país sustentável ver cidadãos que não tem dinheiro para morar, não tem acesso a alimentação não tem condições de educar seus filhos, esse círculo precisa ser quebrado. O Maranhão, é o estado que apresenta a maior criticidade, um a cada cinco moradores vivem na indigência. O aumento dessa desigualdade é o reflexo da falta de ganho real no salário mínimo ocorrida em 2018, além da informalidade e da subutilização no mercado de trabalho, que atinge níveis recordes atualmente.
O IBGE afirma que no Brasil há mais pessoas em situação de pobreza extrema do que toda a população de países como, Bolívia, Bélgica, Grécia e Portugal.
Para reduzir essa situação de alta complexidade, seria necessário o ingresso no mercado de trabalho, esse é o principal meio de redução de pobreza. A ausência de cuidados maiores como políticas públicas, políticas de transferência de renda e políticas de dinamização do mercado de trabalho vem tornando esse cenário cada dia pior.