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TSE aceita assinatura digital para criação de partidos, que pode beneficiar Bolsonaro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (3) que assinaturas eletrônicas poderão ser usadas como apoio de eleitores para a criação de partidos políticos.

O TSE julgou ação apresentada em 2018 pelo deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) em nome do MBL, grupo que ele integra e que pretende se transformar em partido.

A decisão atende as expectativas de Jair Bolsonaro e seu grupo político para a criação de sua nova legenda, o Aliança para o Brasil. Porém, a medida também é considerada derrota para os planos, porque os ministros da Corte também decidiram que será preciso uma regulamentação para oficializar tal medida, mas não há prazo para isso.

Bolsonaro esperava a liberação das 492 mil assinaturas por meio eletrônico para acelerar a criação da sua nova legenda até março do próximo ano, pronto para disputar as eleições municipais de 2020.

Na votação, foram contra a aceitação das assinaturas os ministros Rosa Weber, Edson Fachin e Og Fernandes e, a favor, Roberto Barroso, Felipe Salomão, Sérgio Banhos e Tarcísio Vieira.

Brasil 247

Redação DiárioPB

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