The New York Times destaca trabalho de médica de CG
Em ampla reportagem na edição deste domingo (07), o Jornal The New York Times, um dos mais importantes jornais do mundo e o maior dos Estados Unidos, abriu espaço para uma extensa cobertura da propagação do vírus zika no Brasil e o esforço do País para contê-lo.
Na matéria, é citada a participação da médica do Instituto Elpidio de Almeida – ISEA, Adriana Melo, de Campina Grande, na descoberta da relação do vírus com a causa da microcefalia.
Recentemente, Adriana já fora matéria no Jornal O Globo, com ampla reportagem, bem como na edição do Jornal Hoje, da TV Globo, onde ela falou sobre a questão e criticou a falta de recursos para pesquisas.
A matéria do NYT, que cita outros pesquisadores, ao comentar a tentativa de descoberta da ligação entre o vírus e microcefalia, refere-se a Adriana textualmente:
“A virada veio no início de novembro: Dr. Adriana Melo no Estado da Paraíba, ao norte do Recife, tinha desenhado líquido amniótico de uma mulher grávida e encontrou vírus Zika nele. Em seguida, o tecido cerebral de dois natimortos foi testado. Mais uma vez, Zika”.
Como todo mundo científico ligado na questão sabe, que foi a médica do ISEA, de Campina Grande, que tomou a iniciativa de coletar o líquido amniótico de duas gestantes e enviar para ser analisado no Rio de Janeiro, no Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O resultado comprovou a suspeitar de Adriana da relação entre o vírus e a microcefalia.
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