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“Temporal” de meteoros espalha astrônomos pela Paraíba

MeteorosJá imaginou ver ao vivo um “temporal” de estrelas cadentes? Um grupo de astrônomos amadores da Paraíba se reuniu na noite de sábado (13) para domingo (14) para observar e documentar o fenômeno em diversas partes do Estado. Com tudo planejado, o grupo de astrônomos conseguiu contabilizar 164 explosões de meteoros durante a noite e madrugada. O fenômeno chamado de Geminídeas acontece todos os anos entre os dias 9 e 19 de dezembro

Os integrantes se separaram entre as estações de monitoramento da Bramon (Rede Brasileira de Observação de Meteoros) em quatro cidades: João Pessoa, Ingá, Campina Grande e Picuí. Além disso, outra equipe ficou responsável por registrar a chuva de meteoros em Princesa Isabel.

O ponto escolhido para acompanhar o Geminídeas é de grande importância, pois é mais fácil enxergar os meteoros com o céu limpo e escuro, ou seja, longe dos grandes centros urbanos que normalmente possuem forte poluição luminosa. É preciso pensar também na fase da Lua, uma vez que sua luminosidade influencia na visibilidade do céu.

Grupo registrou o fenômeno

“O registro aqui na Paraíba foi muito importante por dois motivos: as condições meteorológicas no restante do país não estavam tão favoráveis e, além disso, aqui é onde estão o maior número de estações de monitoramento, garantindo uma excelente cobertura do fenômeno”, diz o empresário Marcelo Zurita, que faz parte do time de astrônomos amadores e que conseguiu fotografar as estrelas cadentes.

As Geminídeas são pedaços de detritos de um objeto chamado 3.200 Phaethon, que se pensava ser um asteroide, mas agora é classificado como um cometa extinto. Segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), o 3.200 Phaethon é o esqueleto rochoso de um cometa, que perdeu seu gelo por causa dos sucessivos encontros com o Sol. Como os meteoros parecem surgir no céu a partir da constelação de Gêmeos, o fenômeno foi nomeado de Geminídeas.

O fenômeno é observado anualmente em dezembro, pois é quando a Terra entra na corrente de detritos do 3.200 Phaethon. No momento em que esses meteoros entram em atrito com a atmosfera do planeta, eles são vaporizados e geram o espetáculo de luzes. A “chuva” pode alcançar a velocidade de 120 meteoros por hora em seu pico.

Do UOL

Redação DiárioPB

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