Suicídio é apontado como principal causa de morte de soldados israelenses
A principal causa de morte dos soldados israelenses é o suicídio, seguida pelos acidentes automobilísticos, segundo um estudo do Exército israelense publicado nesta quarta-feira.
Em 2017, “dos 55 soldados que morreram, 16 – 15 homens e uma mulher – tiraram a própria vida. É importante apontar que é um número bastante estável, já que em décadas anteriores, antes do ano 2000, o número de suicídios era muito maior”, apontou à Agência Efe uma porta-voz militar.
O relatório do Exército, que não especifica o que leva os soldados a se suicidarem, atribui a queda de mortes por esta causa a vários programas criados para treinar os comandantes para que sejam capazes de identificar os sinais de suicidas potenciais e solicitar apoio dos serviços mentais.
Neste ano, 12 soldados morreram em acidentes automobilísticos, 11 em acidentes gerais, sete em operações militares – ataques ou enfrentamentos-, e nove por problemas médicos.
O número de mortes totais em 2017 aumentou, se comparado com o de 2016 (41) e 2015 (36), e apesar de o Exército não atribuir o aumento a nada em particular, a porta-voz militar insistiu que cada caso é investigado em profundidade com o objetivo de evitar futuros suicídios.
“Estamos tomando medidas como restringir a proximidade às armas”, acrescentou a porta-voz.
Em décadas passadas, os grupos de maior risco de suicídio eram os de imigrantes, mas o relatório militar aponta que em anos recentes não há uma característica grupal que os defina, apenas uma constante: são muitos mais homens do que mulheres.
Comparado com outros Exércitos do mundo, o índice de suicídios no Exército israelense é menor, segundo o relatório, que aponta que entre os Exércitos ocidentais que infciaormam sobre este tema, fica evidente que a tendência geral é que os suicídios dos soldados são o dobro dos suicídios da população civil geral, enquanto em Israel ocorre ao contrário.
Agência EFE