Sobe para 17 o número de casos suspeitos de intoxicação com cerveja, diz Secretária de Saúde de MG
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais anunciou na noite desta segunda-feira que o número de casos suspeitos de intoxicação pela substância tóxica dietilenoglicol encontrada em cervejas da marca Belorizontina subiu para 13 e outros quatro casos já foram confirmados.
Os casos ainda não confirmados apresentaram sinais e sintomas condizentes com os da síndrome nefroneural, com insuficiência renal grave e alterações neurológicas, e estão em investigação.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou que todas as cervejas e chopes da Cervejaria Backer produzidas entre outubro de 2019 e a data desta segunda-feira, 13 de janeiro, sejam recolhidas. A Backer é a cervejaria responsável por produzir a Belorizontina.
Além do recall das cervejas, a comercialização dos rótulos produzidos pela Backer está suspensa até que seja descartada a possibilidade de contaminação dos produtos. Segundo o Mapa, no entanto, até o momento não foi confirmada a presença de etilenoglicol ou dietilenoglicol em outras marcas da empresa.
“Estes produtos estão sendo analisados e, caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas”, diz nota do ministério.
Na sexta-feira, o Ministério anunciou a interdição da cervejaria. Na ocasião, foram apreendidos 16 mil litros de cerveja. No mesmo dia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também suspendeu preventivamente a distribuição e comercialização de dois lotes da Belorizontina: o L1 1348 e L2 1348.
A Polícia Civil anunciou na manhã desta segunda-feira que um terceiro lote está contaminado. Além disso, outro material, o monoetilenoglicol, teria sido encontrado em amostras do produto. O novo lote contaminado é o L2 1354.
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