Seleção brasileira feminina busca título inédito do Mundial de Vôlei na Itália
Nas últimas duas edições do Mundial, a Seleção feminina de vôlei chegou bem perto do título, mas viu o ouro escapar em derrotas, no tie-break para a Rússia, nas finais de 2006 e 2010. Agora, a equipe comandada por José Roberto Guimarães — atual bicampeã olímpica — espera um final diferente. Em busca da inédita conquista, o Brasil estreia no Mundial da Itália hoje, às 15h (de Brasília), contra a Bulgária,em Trieste, pelo Grupo B, que ainda terá o Canadá enfrentando Camarões e a Sérvia encarando a Turquia.
“Nós trabalhamos muito forte para este Mundial. O grupo está confiante e sabemos que agora é o nosso momento. A Bulgária é uma equipe difícil, mas estudamos bastante a equipe delas. Temos que fazer o nosso jogo”, alertou a bicampeã olímpica Jaqueline, que voltou este ano às quadras após o nascimento do filho, Arthur, e retomou o posto de titular na conquista do Grand Prix.
Zé Roberto também espera um jogo difícil. O comandante já treinou a atacante búlgara Vasileva quando esteve à frente da extinta equipe do Vôlei Amil na temporada 2012/13 da Superliga.
“A estreia é um jogo muito perigoso em função da característica do time búlgaro. Nós sempre tivemos dificuldades em enfrentar equipes que jogam com bolas altas. No entanto, estudamos e treinamos para atuar contra elas”, frisou o treinador. Na primeira fase do Mundial, as seis equipes da chave se enfrentam e as quatro mais bem colocadas do grupo passam para a segunda etapa.
No último confronto com as búlgaras, em 2013, a seleção brasileira foi derrotada. “No ano passado, elas nos venceram na primeira fase do Grand Prix por 3 sets a 1. Sabemos das qualidades do grupo búlgaro. No entanto, nos preparamos bem e o clima na nossa equipe está muito bom”, afirmou a levantadora Dani Lins, medalha de ouro nos Jogos de Londres (2012).
IG