Secretaria de Saúde confirma surto de doença misteriosa na Paraíba, explica sintomas e alerta unidades
Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmaram ontem o surto da doença cujos sintomas, manchas vermelhas pelo corpo acompanhadas ou não de febre, vêm assustando os paraibanos.
A Gerência de Vigilância e Saúde afirmou que enviou notas técnicas para todas as Unidades de Saúde do Estado visando alertar profissionais de saúde para que notifiquem os novos casos da doença, que atinge a Paraíba e outros Estados do Nordeste.
“A gente esclarece a população que a doença tem uma evolução benigna e de curta duração, sendo que depois de uma semana, no máximo duas, as manchas desaparecem. Pedimos ainda o apoio de procurarem as Unidades de Saúde da Família (USFs) para que os casos sejam registrados e o tratamento seja feito de acordo com os sintomas, uma vez que não existe tratamento específico para a doença”, comentou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata Nóbrega, acrescentando que os casos vêm sendo enquadrados como ‘exantema.
Até agora, em todos os casos identificados, a doença apresentou curso benigno, ou seja, não ofereceu risco de morte ou sequelas para os doentes.
Já sobre a descoberta divulgada na última quarta-feira por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que classificaram a doença como um vírus chamado Zika Vírus, Renata ressaltou que não existe confirmação nem por parte da SES nem do Ministério da Saúde (MS).
“Até o momento é tudo investigação. De fato, ocorreu essa pesquisa, como circula nas redes sociais, colocando o Zika como uma doença transmitida pelo mesmo vetor da dengue, do chikungunya”, frisou, garantindo que os órgãos continuarão trabalhando para resolver a questão.
“A responsabilidade (de combater a doença) não é só dos órgão oficiais, é da população, que precisa ajudar a combater o vetor. A única forma de prevenir a dengue e, possivelmente, a Zika, caso chegue à Paraíba e seja comprovado, é eliminando os criadouros do mosquito, como locais de acúmulo de água nas casas”, finalizou Renata. A Secretaria disponibilizou dois telefones de contato para quem tiver dúvidas sobre o procedimento diante da doença: (83) 3218-7331 / 0800-381-0023
Redação com Assessoria