Reginaldo aumenta segurança da zaga, e Fluminense para de sofrer gols pelo alto
Reginaldo tem 1,93m, mas não é só a altura que o faz um bom jogador pelo alto. Tem impulsão, bom posicionamento e a sorte de ter formado uma boa dupla com Henrique. Titular há seis jogos com Abel Braga, o zagueiro de 24 anos deu nova segurança a um dos setores mais criticados do Fluminense. Resultado: o time sofreu apenas um gol em jogada de bola aérea no período. Um problema crônico resolvido.
Antes de Reginaldo, Nogueira era o titular – havia entrado na vaga do lesionado Renato Chaves. Porém, ao ser expulso contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, abriu espaço ao colega. Em 39 partidas na temporada, o time vazou 50 vezes. Destes, 20 originados pelo alto. Só um com Reginaldo atuando, na derrota para o Palmeiras, marcado por Guerra: Zé Roberto cobrou lateral, William desviou de cabeça e o venezuelano completou.
O jogo contra o Avaí, na quarta-feira, aliás, encerrou uma série de 14 jogos consecutivos com gols sofridos pelo Fluminense. Abelão destacou o fato em uma atuação com necessidade de melhora:
– Foi importante não termos tomado gol. Claro que o coletivo está enfraquecido, sem confiança, mas jogamos muito para trás, isso eu não gosto. Gosto de transição, triangulação. Foi um jogo feio e um 3 a 0 exagerado. Não fizemos um grande jogo, mas fiquei feliz por ter feito gol e não ter sofrido.
Reginaldo começou tarde no futebol, com 17 anos. Viveu um 2016 especial, no Vila Nova-GO, que fez o Flu trazê-lo de volta, após seis empréstimos. Fez 46 jogos pelo Vila, sendo 43 como titular. Nas duas últimas rodadas da Série B, foi até o capitão do time. Contratado junto com o atacante Michael, após se destacar na Copa São Paulo de Juniores de 2011 com a camisa do Rio Preto-SP, Reginaldo passou ainda por Resende, PSTC, Esportivo, Metropolitano e jogou até na Finlândia, pelo Jaro.
GE