Raposa vence o Belo em JP e abre vantagem na disputa pelo título do Paraibano
O Campinense venceu o Botafogo-PB por 3 a 2 em pleno estádio Almeidão, domínio do adversário, em João Pessoa, na noite desta quarta-feira (1º). Com o triunfo fora de casa, a Raposa leva vantagem para o segundo jogo da decisão, no dia 15 de junho, no Amigão, em Campina Grande.
O jogo desta quarta teve muitas emoções. No primeiro ataque, o Campinense já conseguiu abrir o placar. Aos 13 minutos, Adalgiso Pitbull fez boa jogada e tocou para Raul, que limpou a defesa e bateu rasteiro no canto direito de Michel Alves.
A resposta botafoguense veio aos 22 minutos. Após bate-rebate na pequena área, Nildo dividiu com o goleiro Gledson. A bola ia entrando de mansinho no gol, mas Joécio apareceu em cima da linha para salvar a meta rubro-negra.
Mas quem chegou perto de marcar mais uma vez foi a Raposa. Aos 27, Val saiu errado e a bola sobrou para Danilo, que chutou do meio da rua. A bola explodiu na trave direita do gol defendido pelo Belo.
O jogo era lá e cá e, em um lance de bola parada, saiu o gol de empate botafoguense. Aos 29 minutos, Ângelo cobrou falta da direita, Fernando Pires tentou afastar, mas mandou contra o próprio patrimônio, deixando tudo igual.
A virada quase saiu dois minutos mais tarde. Após falta cobrada pela esquerda, a bola foi desviada no meio da área e Nildo, sozinho na pequena área, apareceu para mandar para o fundo da rede, mas o auxiliar marcou impedimento corretamente, anulando o gol.
O Campinense voltou à frente do placar aos 35 minutos. Jussimar, da entrada da área, chutou no travessão de Michel Alves. Na sobra, Pitbull apareceu sozinho na pequena área para completar e marcar o segundo gol rubro-negro na final.
Ainda no fim do primeiro tempo, mais duas chances de gol. A defesa do Campinense tentou afastar, mas a bola sobrou para Marcinho, que dentro da área bateu de perna esquerda, mas a bola saiu à direita da trave, pela linha de fundo. No último lance, aos 48 minutos, Marcinho cobrou falta na área, Marcelo Xavier desviou e Muller, praticamente em cima da linha, mandou para fora.
Na volta do intervalo, o técnico Itamar Schulle sacou Val e Muller do Belo e colocou João Paulo e Warley, preocupado em não acabar a partida com pelo menos um expulso, já que os que saíram tinham cartão amarelo.
O panorama era o mesmo do primeiro tempo. O Botafogo-PB saía de maneira desordenada e deixava espaços na defesa, enquanto o Campinense se defendia bem e aproveitava as brechas. E foi dessa forma que Raposa conseguiu marcar o terceiro gol da equipe no jogo.
Aos 9 minutos, Jussimar recebeu na intermediária ofensiva e tocou de cavadinha nas costas da defesa, onde apareceu Pitbull, livre. Michel Alves não saiu do gol, o atacante driblou Nildo e tocou na saída do arqueiro botafoguense, ampliando a vantagem rubro-negra.
Pouco depois de marcar o gol, Jussimar fez falta em Warley, levou o segundo amarelo e foi expulso de campo.
Mesmo com um atleta a mais, o Botafogo-PB não conseguia reagir. Tinha mais posse de bola, tentava pressionar, mas não levava perigo.
O treinador Francisco Diá, da Raposa, percebeu a inoperância ofensiva do Belo e resolveu tirar Pitbull para colocar mais um zagueiro, deixando apenas Reginaldo Júnior, atacante de lado de campo, isolado na frente.
Quando o jogo parecia definido, Marcinho fez jogada individual e foi derrubado na área. O árbitro marcou pênalti. Na cobrança, aos 35 minutos, Warley mandou no lado direito de Gledson e diminuiu o placar, recolocando o time da estrela vermelha na final.
O gol de empate quase saiu aos 45 minutos. Marcinho foi lançado dentro da área, esbarrou no zagueiro e caiu. Na sobra, Marcelo Xavier chutou de pé esquerdo, mas a bola bateu na trave esquerda. Dois minutos mais tarde, Marcinho novamente recebeu na área e tocou no canto direito de Gledson, que se esticou todo para fazer uma defesa espetacular e garantir a vitória do Campinense.
No segundo jogo da final, a Raposa pode perder por até um gol de diferença para ser bicampeã estadual. Já o Belo precisa de dois gols de diferença para levantar a taça pela vigésima oitava vez na história.
Portal Correio