Prefeitura de Campina Grande desativa atendimento noturno nos PSFs a partir de segunda-feira
O prefeito interino do município de Campina Grande, Ronaldo Cunha Lima Filho (PSDB) com a provável concessão do prefeito Romero Rodrigues (PSDB) que está de férias na Europa, determinou a extinção de diversos atendimentos que sempre foram prestados à população no período noturno nas equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) a partir da próxima segunda-feira (24).
Diversos médicos dos PSFs, de Campina entraram em contato com a redação para denunciar que na última quinta-feira (20) a noite foi informado em reunião com representantes da secretaria de saúde que as unidades não mais ofereceram os serviços de pediatria e buco em horário nenhum.
Ainda segundo um grupo de concursados que integram o PSF da cidade, a população terá agora que recorrer ao Hospital da Criança e do Adolescente ou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade para acesso ao atendimento médico. “A atenção básica vai acabar. Ou seja, vamos retroceder!”, disse uma médica pediatra, que preferiu não se identificar, temendo represálias.
Obras abandonadas – Segundo denúncias feitas nas redes sociais, algo de errado ocorre com a gestão do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB). É que várias obras, deixadas em andamento e com recursos garantidos pela gestão passada, estão totalmente abandonadas. Os denunciantes são moradores dos locais onde ficam as obras, com fotos e vídeos comprovando o estado de abandono.
Dentre as obras da gestão passada – finalizadas ou repassadas à atual gestão em andamento e/ou com recursos garantidos em caixa – que estão abandonadas está o Canal da Santa Rosa, conhecido popularmente como Canal da Lama, deixado com recursos garantidos pela gestão do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) para sua efetivação, graças a um pedido do senador Vital ao então Ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra, que assegurou a liberação de R$ 8 milhões.
O Canal da Lama, que atravessa os bairros Quarenta, Santa Rosa e parte de Bodocongó, está completamente abandonado, como se pode ver nas fotos também publicadas nas redes sociais. Materiais como brita, areia e outros foram deixados ao relento, numa obra que visivelmente está sem andamento.
UPA por te II – Outra obra iniciada na gestão passada, que deixou os recursos para a sua complementação garantidos em caixa, mas que está também abandonada é a segunda UPA de Campina Grande, no canteiro da Avenida Dinamérica. Pelo cronograma traçado pelo governo anterior, a segunda UPA já deveria estar em funcionamento, mas a obra, atualmente, está totalmente abandonada, sem qualquer trabalhador atuando.
O mesmo cenário de abandono se vê no Centro Regional de Reabilitação Funcional e Assistência em Saúde do Trabalhador (CEREST), que fica no contorno da Avenida Dinamérica, tão prometido pela atual gestão, mas que não passa de uma placa da prefeitura em um terreno abandonado. Todas as imagens podem ser conferidas numa breve ida a tais locais.
Vilas Olímpicas abandonadas – Antes prometida em projetos de maquetes que mudavam de nome, mas não saíam do papel, a Vila Olímpica Plínio Lemos, no bairro de José Pinheiro, construída na gestão do ex-prefeito Veneziano, também está completamente abandonada, conforme denúncia feita recentemente por frequentadores do local. Eles publicaram fotos e vídeos nas redes sociais, mostrando o completo estado de abandono.
Assessoria