ENTRETENIMENTO
Prata da casa: Antônio Barros e Cecéu são reconhecidos como patrimônio cultural imaterial da Paraíba
O reconhecimento da obra cultural de Antônio Barros e Cecéu como patrimônio cultural imaterial do Estado da Paraíba, agora é Lei. Ela foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE-PB) do dia 24 de junho, dia de São João, e divulgada nesta terça-feira (29).
A Lei 11.990, de autoria da deputada estadual Estela Bezerra, foi apresentada na Assembleia Legislativa da Paraíba em outubro de 2019, e aprovada por unanimidade pela Casa de Epitácio Pessoa. O casal se apresenta desde 1971, numa parceria de vida e obra com um trabalho musical que agrega mais de 700 obras interpretadas por artistas brasileiros, a exemplo de Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Dominguinhos, Gilberto Gil, Alcione, Genival Lacerda, Ivete Sangalo, Fagner, Gal Costa, além dos saudosos Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês.
De acordo com Estela, Antônio Barros e Cecéu representam não só a musicalidade e a cultura do nosso estado. “São a própria essência do povo nordestino. Suas composições atravessam as gerações como a melhor expressão da nossa gente, da nossa terra e do nosso espírito paraibano”.
Natural do município de Queimadas, Antônio Barros começou a compor na década de 1950. Após se mudar para Campina Grande, 20 anos depois, ele conhece Mary Maciel Ribeiro, a Cecéu, sua companheira de vida, e obra.
Juntos, se mudaram para o Rio de Janeiro e compuseram canções que fazem parte da nossa cultura musical e popular. Entre as mais famosas estão clássicos como “Homem com H”, gravada por Ney Matogrosso, “Bate Coração”, famosa na voz de Elba Ramalho.