Poeta lança dois livros sobre Lula em João Pessoa nesta terça
Nesta terça-feira (12/02), às 19h, o poeta Ademir Assunção estará em João Pessoa lançando dois livros na Budega Arte Café (Rua Artur Américo cantalice, 197 – Bancários). Um deles se tornou um símbolo da resistência política no Brasil atual.
A antologia Lula livre Lula livro conta com textos ou desenhos de autores como Chico Buarque, Raduan Nassar, Carlos Renó, Caco Galhardo, Aldir Blanc, Alice Ruiz, Augusto de Campos, Laerte, Chacal, Raimundo Carreiro, Xico Sá e outros autores brasileiros que “mostraram a cara”, como diz Ademir Assunção que organizou este livro-manifesto juntamente com o escritor Marcelino Freire.
O livro conta ainda com a presença dos paraibanos Chico Cesar, Linaldo Guedes e Carlos Moreira, poeta paraibano residente em Rondônia. Também do poeta Lau Siqueira, nascido no Rio Grande do Sul e residente em João Pessoa há mais de 30 anos.
O outro livro que Ademir Assunção estará autografando é “A voz do ventríloquo”, um livro premiado no Programa de Ação Cultural (ProAC 2011) para publicação de livros inéditos pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
O livro também recebeu o Prêmio Jabuti 2013, de melhor livro de poesia brasileira. Dividido em sete partes, cada parte abrindo sempre com um poema em prosa sob o título “Diário do Ventríloquo (“Primeira Noite” até “Sétima Noite”), o livro é marcado pela musicalidade dos poemas, imagens de impacto e abordagens críticas do consumismo, da violência e da ciranda financeira no mundo contemporâneo.
Ademir Assunção é uma das principais referências da Poesia Contemporânea Brasileira. Nascido em Araraquara-SP, atualmente reside em São Paulo. Jornalista, trabalhou nos Jornais Folha de Londrina, O Estado de São Paulo, a Folha de S. Paulo, Revista Veja e outros órgãos.
Escreveu obras referenciais para a literatura brasileira contemporânea, tais como LSD Nô, a Máquina Peluda, Cinemitologias e outros. Em 2007 esteve em João Pessoa lançando o CD Rebelião na Zona Fantasma, no extinto projeto Agosto das Letras, na época produzido pela Funjope – Fundação Cultural de João Pessoa.