Atendendo ao pedido da juíza Carolina Lebbos, a Polícia Federal (PF) enviou à Justiça uma certidão atestando a boa conduta do ex-presidente Lula na prisão.
O pedido de Lebbos é parte dos requisitos para análise da progressão do regime fechado para o semiaberto, solicitado pelo Ministério Público Federal de Curitiba. O ex-presidente afirma que não aceita a mudança do regime, argumentando que não vai “barganhar meus direitos e minha liberdade” e que as acusações feitas contra ele “são falsas”.
Segundo o documento protocolado no processo de execução da pena de Lula, a classificação formal da conduta de Lula é “boa”, o que significa dizer que não há anotações de falta disciplinar no prontuário de Lula que está encarcerado desde abril de 2018, após ser condenado sem provas e sem crimes no caso de uma apartamento no Guarujá.
A juíza também intimou a defesa do ex-presidente, a se pronunciar sobre o pedido do MPF. Cristiano Zanin, advogado de Lula, já adiantou nesta segunda-feira (30), que defenderá a permanência de Lula na prisão e apresentou pedido de urgência dos recursos de Lula no Supremo Tribunal Federal.
Após a manifestação dos advogados do ex-presidente, Lebbos irá decidir sobre o assunto.
Nesta terça (1º/10), o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Victor dos Santos Laus, tentou minimizar o impacto da declaração de Lula e disse que o ex-presidente “desfruta de condição especialíssima” por estar preso nas dependências da Polícia Federal, em Curitiba, e que o ex-presidente” sabe que não é bem-vindo onde está”.
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