Paulo Guedes: “empregada doméstica estava indo para Disney, uma festa danada”
O ministro da Economia Paulo Guedes deu uma de Danuza Leão, que disse que em 2012 que ser rico perdeu a graça no país. Guedes disse que a alta do dólar é positiva porque “empregada doméstica estava indo para Disney, uma festa danada’.
Durante evento em Brasília, nesta quarta-feira (12), o ministro disse que o dólar mais alto é “bom para todo mundo”, pois, segundo ele, com o dólar mais baixo “todo mundo” estava indo para a Disney, nos Estados Unidos, inclusive “empregada doméstica”.
“O câmbio não está nervoso, (o câmbio) mudou. Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para Disneylândia, uma festa danada. Pera aí. Vai passear em Foz do Iguaçu, vai passear ali no Nordeste, está cheio de praia bonita. Vai para Cachoeiro do Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu, vai passear o Brasil, vai conhecer o Brasil. Está cheio de coisa bonita para ver”, disse o ministro. A informação é do jornal O Globo.
Nesta quarta-feira, o dólar bateu o quarto recorde consecutivo em relação ao real e encerrou o dia a R$ 4,3505, alta de 0,55%. Para Guedes, o mix de juros baixos e câmbio alto é bom, porque aumenta as exportações e substitui importações, inclusive no turismo.
“Antes que falem: ‘Ministro diz que empregada doméstica estava indo para Disneylândia’. Não, o ministro está dizendo que o câmbio estava tão barato que todo mundo está indo para a Disneylândia, até as classes sociais mais…”, justificou.
“Todo mundo tem que ir para a Disneylândia conhecer um dia, mas não três, quatro vezes por ano. Porque com dólar a R$ 1,80 tinha gente indo quatro vezes por ano. Vai três vezes para Foz do Iguaçu, Chapada Diamantina, conhece um pouquinho do Brasil, vai ver a selva amazônica. E na quarta vez você vai para a Disneylândia, em vez de ir quatro vezes ao ano”, afirmou.
Em 2012, Danuza Leão escreveu uma coluna que dizia que ser rico perdeu a graça no Brasil. “Ir a Nova York já teve sua graça, mas, agora, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça?”, escreveu Danuza.
Brasil 247