Paris, Londres, Berlim e Washington exigem fim de armas químicas na Síria
Os titulares de Relações Exteriores de França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos exigiram nesta quarta-feira o fim imediato do uso de armas químicas na Síria e pediram uma resposta firme do Conselho de Segurança da ONU e da comunidade internacional para que seus responsáveis prestem contas perante a Justiça.
Em comunicado conjunto, Jean-Yves Le Drian, Boris Johnson, Sigmar Gabriel e Rex Tillerson tomaram como referência o relatório de outubro da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) que aponta que o Executivo de Damasco foi responsável pelo ataque químico de abril deste ano na cidade de Khan Sheikhun.
“Condenamos este ato odioso e exigimos que o regime sírio cesse imediatamente todo uso de armas químicas e que declare de uma vez à OPAQ todas as armas químicas que possui”, afirmaram os chefes das diplomacias francesa, britânica, alemã e americana, que criticaram o emprego desse tipo de armamento em geral, independentemente da sua autoria.
Os titulares de Relações Exteriores consideraram “essencial que a comunidade internacional siga investigando sobre seu emprego” e pediram ao Conselho de Segurança que mantenha sua capacidade de investigação.
Le Drian, Johnson, Gabriel e Tillerson reivindicaram ao Conselho que atue em resposta às conclusões desse relatório para enviar “um sinal inequívoco que os responsáveis deverão prestar contas” dos seus atos e para que as vítimas obtenham justiça.
Uma resposta internacional firme, segundo acrescentaram, é essencial para que evitar que esse tipo de prática se repita.
Para os quatro responsáveis de Exteriores, o Conselho de Segurança e seus membros “têm a responsabilidade comum de proteger o regime internacional da não-proliferação e respeitar seus compromissos anteriores”.
Agência EFE