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Paraibano dono da VaideBet tem helicóptero e carros de luxo apreendidos em Operação; empresário está na Grécia com Gusttavo Lima

Em meio à celebração de aniversário do cantor Gusttavo Lima em um luxuoso iate avaliado em R$ 1 bilhão, navegando pelas águas de Mykonos, na Grécia, um dos convidados, José André da Rocha Neto, empresário paraibano ligado à casa de apostas online VaideBet, virou alvo de uma megaoperação da Polícia Civil. A ação, que também resultou na prisão da advogada e influenciadora Deolane Bezerra, envolveu a apreensão de quase R$ 2 bilhões em uma investigação sobre lavagem de dinheiro.

A operação não se limitou às celebridades e incluiu também Campina Grande, onde mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços associados a José André.

A Justiça decretou o o sequestro de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações. Além de bloqueios de ativos financeiros no valor de mais de R$ 2,1 bilhões, entrega de passaporte, suspensão do porte de arma de fogo e cancelamento do registro de arma de fogo.

Entre os itens apreendidos, além de um helicóptero, estão bens vinculados tanto à pessoa física quanto às empresas de Rocha Neto. O delegado Ubiratan Rocha, da Polícia Civil de Pernambuco, confirmou que o empresário não se encontra no Brasil no momento.

José André da Rocha Neto, de 36 anos, é herdeiro de um império imobiliário que inclui empresas como a Torre Forte Construções, fundada em 2011, e a Celiforte Construções e Incorporações, criada em 2020, ambas com atuação em João Pessoa. Em busca de diversificação, ele expandiu seus negócios para o lucrativo mercado de apostas esportivas a partir de 2019, fundando a VaideBet, que faz parte de um conglomerado chamado Betpix N.V., que engloba outras marcas como Betpix365 e Obabet.

A VaideBet e seu fundador já estiveram sob o escrutínio da CPI da Manipulação de Partidas de Futebol, realizada no ano passado. Durante a investigação, o deputado Luciano Vieira, do PL do Rio de Janeiro, chegou a solicitar a quebra do sigilo bancário da Vai de Bet e da prestadora de serviços ZenetPay, com o intuito de investigar possíveis práticas criminosas. No entanto, o pedido não avançou, e o nome da empresa não apareceu no relatório final da comissão.

Apesar das acusações e investigações, Rocha Neto continua a expandir seus negócios, inclusive criando a Join US, um call center voltado para o atendimento das plataformas de apostas, e a Supreme Marketing e Publicidade, sediada em Barueri, São Paulo. Enquanto isso, em Mykonos, ele participa de uma festa extravagante, em contraste com a realidade das operações policiais que investigam seus negócios no Brasil.

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Redação DiárioPB

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