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Paraíba gera 3,7 mil empregos com carteira assinada em setembro, segundo Caged

Dados do Novo Caged apontam que a área que registrou a maior geração de empregos foi a Indústria, com saldo positivo de 1.414 postos de trabalho

Novos dados do Cadastro Geral de Empregos (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgados nesta quarta-feira (26), revelam que a Paraíba gerou 3,7 mil postos de trabalho no mês de setembro. Ao todo, foram contabilizadas 16.656 admissões e 12.929 desligamentos de empregos com carteira assinada no período.

A área que registrou a maior geração de empregos foi a Indústria, com saldo positivo de 1.414 postos de trabalho. Em seguida, no ranking, estão Comércio (903), Serviços (693), Construção (467) e Agropecuária (250).

No acumulado ano, foram gerados na Paraíba 21.373 empregos formais, resultado de 149.2778 admissões e 127.905 desligamentos. Os setores que registraram o melhor saldo foram o de Serviços, com 11.497, e Indústria, com 4.107.

As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Previdência.

No Brasil

O Brasil gerou 278.085 postos de trabalho em setembro, resultado de 1.926.572 admissões e de 1.648.487 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.147.600 novos trabalhadores no mercado formal.

O saldo de empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 122.562 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, saldo positivo de 57.974 postos; indústria, com 56.909 novos postos, concentrado na indústria de transformação; construção, mais 31.166 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que criou 9.474 empregos.

Salário

Em todo o país, o salário médio de admissão em setembro foi de R$ 1.931,13. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 12,47 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,64%.

O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, disse que o segmento da indústria continua crescendo, apesar de ter caído para a terceira colocação na geração de empregos no mês. “Quando a gente fala de aumento de número de postos de trabalho na indústria isso também quer dizer que, inevitavelmente, no médio prazo, a média salarial do brasileiro vai aumentar, porque a qualificação para se encaixar no trabalho na indústria é um pouco maior e gera maiores salários”, explicou.

Redação DiárioPB

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