MP aponta mais indícios de “rachadinha” no caso Flávio Bolsonaro e Queiroz
O Ministério Público indicou mais um elemento da existência de rachadinha no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro, antes deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, com o uso recorrente de compras com valor em espécie.
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Flávio pagou R$ 30 mil em dinheiro vivo para ficar com móveis que estavam num apartamento que ele comprou em 2014 na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Foram dez depósitos de R$ 3.000 feitos de forma fracionada.
O depósito fracionado de dinheiro vivo é visto por investigadores, de maneira geral, como uma forma de tentar fugir do controle do sistema financeiro.
Fabricio Queiroz é suspeito de chefiar o esquema de recolhimento de dinheiro vivo dos salários de funcionários do então deputado estadual para beneficiar o ex-chefe.
Flávio e a mulher, Fernanda, compraram do empresário David Macedo Neto o apartamento num condomínio na avenida Lúcio Costa, na orla da Barra, em agosto de 2014 por R$ 2,55 milhões.