CINEMA

Motel Destino, filme de Karim Aïnouz, é aplaudido por 12 minutos em Cannes

Novidade, que ainda não tem data para chegar aos cinemas, está concorrendo à Palma de Ouro, principal prêmio do festival

Concorrendo pela Palma de Ouro, principal prêmio do evento, Motel Destino, novo longa de Karim Aïnouz (A Vida Invisível), foi exibido na última quarta-feira, dia 22 de maio, na 77ª edição do Festival de Cannes, onde foi aplaudido por 12 minutos.
Diretor falou sobre o filme

Após a exibição, Karim Aïnouz discursou sobre a novidade: “Me interessa muito falar de desejo e revolta, temas de absoluta relevância no Brasil contemporâneo. Motel é uma saga do encontro de um rapaz em fuga, totalmente vulnerável, com uma mulher aprisionada pelas dinâmicas de um casamento abusivo. Unidos pelo destino, seus caminhos se cruzam e a história se desenrola”, declarou.

“Depois de quatro anos de terror, estou muito feliz de ter podido voltar a filmar no Brasil e fazer um filme que celebra a vida, a alegria e a paz”, ainda disse o diretor sobre o seu primeiro filme brasileiro a ser indicado à Palma de Ouro.

Do que se trata Motel Destino?

Motel Destino conta a história de uma mulher em um relacionamento abusivo com um ex-policial, dono do motel do título, que vê a sua vida mudar após um jovem, recém-saído de uma instituição socioeducativa onde cumpria pena, entrar nela. Fábio Assunção (Onde Está Meu Coração), Nataly Rocha (Cabeça de Nêgo) e o estreante Iago Xavier estão no elenco. Assista ao teaser

Karim Aïnouz disputa a Palma de Ouro pela segunda vez

Essa é a segunda vez que o diretor cearense disputa o prêmio, depois de Firebrand, estrelado por Jude Law (Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore) e Alicia Vikander (A Garota Dinamarquesa), em 2023. Neste ano, Aïnouz disputa contra produções como Megalopolis, de Francis Ford Coppola, e Tipos de Gentileza, de Yorgos Lanthimos.

Com a indicação, Aïnouz tem chance de conquistar a segunda Palma de Ouro do Brasil, que venceu o prêmio uma única vez, em 1962, com O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte. Além da categoria principal, o brasileiro já participou outras vezes do Festival de Cannes: em 2019, venceu a mostra Un Certain Regard com A Vida Invisível.

Antes disso, disputou a Queer Palm, dedicada a produções voltadas ao público LGBTQIAPN+, em duas ocasiões: em 2002, sua estreia no Festival de Cannes, com Madame Satã; e em 2011, com O Abismo Prateado.

Com RolinStones

Redação DiárioPB

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