Mostra de audiovisual e exposição de artista pernambucana serão abertas nesta sexta-feira
A Estação Cabo Branco – Ciência Cultura e Artes abre para o público mais duas exposições nesta sexta-feira (19). A Mostra “La Gran Serpiente”, da artista Pernambucana Beta Ferralc, radicada no Uruguai, será apresentada pela segunda vez no Brasil – a primeira vez foi na cidade de Recife há cerca de quatro meses. A Mostra Nordeste de Artes Visuais também chega à Estação Cabo Branco, trazendo em seus objetivos o intercâmbio cultural entre artistas, público e entidades voltadas ao setor. Ambas estarão abertas à visitação na Estação das Artes Luciano Agra a partir das 19h com entrada gratuita e ficam em exibição até dois de fevereiro.
Na obra, Ferralc captura, através do seu olhar interior, uma serpente que apenas se pode ver através de um véu. A serpente, representada em movimento cíclico e contínuo, circula entre horizontes, e desenha marcas que, ao estarem superpostas, ocultam e ao mesmo tempo aumentam as possibilidades de leitura da obra.
A exposição da artista pernambucana trata-se de uma representação pictórica que questiona a vida mesmo. Beta Ferralc passeia pelo milagre da criação do homem e faz sua obra baseada nas mutações da humanidade, com seus descobrimentos científicos, horizontes e longevidade.
Mostra de artes visuais – A contribuição para a circulação da produção em Artes Visuais no Nordeste e a busca pelo caráter questionador das expressões artísticas impulsionaram o nascimento da Mostra Nordeste de Artes Visuais. A exposição tem a curadoria do professor do Mestrado em Artes Visuais da UFPE e UFPB, José Rufino.
De acordo com José Rufino, o elo entre os nomes selecionados é um paradoxo artístico: eles possuem em comum o fato de serem nordestinos, ao mesmo tempo em que suas produções não se limitam às questões regionais.
“A mostra possui um direcionamento semelhante ao ambiente globalizado em que vivemos. Comparando com as décadas anteriores, possuímos um cenário mais prolífico graças à tecnologia atual, que permitiu uma maior interação entre artistas, público e pesquisadores.”, afirma.
Secom/JP