Mais de 20% dos que votaram em Bolsonaro no 2º turno de 2018 pretendem votar em Lula nas próximas eleições
Um em cada cinco eleitores de Bolsonaro no segundo turno em 2018 quer votar em Lula
A pesquisa PoderData, feita nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, e que teve uma consolidação divulgada nesta segunda-feira (7), apontou que 21% (um em cada cinco eleitores) que votaram em Jair Bolsonaro na eleição de 2018 pretendem votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no pleito de outubro. O percentual conquistado pelo petista representa um avanço de oito pontos percentuais. No levantamento anterior, realizado nos dias 16 e 18 de janeiro, Lula e o ex-juiz parcial Sérgio Moro (Podemos) herdavam, cada um, 12% dos eleitores de Bolsonaro.
O ex-magistrado perdeu pontos e agora tem 10% dos votos do eleitorado de Bolsonaro no segundo turno em 2018. Bolsonaro, que registrava 58% na pesquisa anterior, agora tem apoio de 54% dos eleitores que o escolheram na eleição passada.
De acordo com as estatísticas, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) alcançou 4% e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 3%. André Janones (Avante) herda 2% dos votos de bolsonaristas arrependidos, à frente do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e da senadora Simone Tebet (MDB-MS), ambos com 1%.
Eleitores de Haddad
Os dados apontaram que, entre os eleitores que votaram em Fernando Haddad no segundo turno de 2018, 72% declaram que votarão em Lula este ano. Nenhum deles – 0% – pretende votar em Moro. Ciro herda 12% desses votos, Doria 3% e Janones 1%. Os outros pré-candidatos ficaram em 0%.
Entre os que declaram voto branco ou nulo em 2018, 75% dizem que votarão no ex-presidente Lula e apenas 10% em Bolsonaro. Moro e Ciro têm 2% da preferência desses eleitores. Felipe D’Ávila (Novo) e Alessandro Vieira (Cidadania) conquistam 1%.
Foram entrevistadas 3 mil pessoas em 238 municípios nas 27 unidades da Federação. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09445/2022. O levantamento tem um nível de confiança de 95% e margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Brasil 247