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Lula: “Que o Brasil abrace o Brasil. Somos um mesmo povo e um só país”

Que no ano que vem sigamos unidos, caminhando juntos rumo à construção de um país cada vez mais desenvolvido, mais fraterno e mais justo para todas as famílias", disse

O presidente Lula fez um pronunciamento de Natal na noite deste domingo (24) em que enfatizou a importância da união do povo brasileiro para construir “um país cada vez mais desenvolvido, mais fraterno e mais justo para todas as famílias”.

“Meu desejo neste fim de ano é que o Brasil abrace o Brasil. Somos um mesmo povo e um só país. Vamos combater as fake news, a desinformação e os discursos de ódio. Valorizar a verdade, o diálogo entre as pessoas. Que no ano que vem sigamos unidos, caminhando juntos rumo à construção de um país cada vez mais desenvolvido, mais fraterno e mais justo para todas as famílias. Um Feliz Natal e um 2024 do tamanho dos nossos sonhos”, defendeu o presidente.

Lula elencou os avanços promovidos pelo governo como a queda em 68% em novembro do desmatamento, o aumento dos investimentos em biocombustíveis e na geração de energia eólica e solar.

“Estamos dando os primeiros passos na produção de hidrogênio verde, a energia do futuro. Consolidamos o papel do Brasil como potência mundial na produção de energia renovável”, frisou.

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E acrescentou: “Aprovamos a taxação dos super-ricos. E conseguimos um feito histórico: a aprovação da Reforma Tributária, algo que se tentava há 40 anos no Brasil. Além de estimular os investimentos e as exportações, a reforma corrige uma injustiça: agora, quem ganha mais pagará mais imposto, e quem ganha menos pagará menos”.

Lula apontou ainda que o Brasil recuperou diálogo com o mundo e restabeleceu a credibilidade internacional.

“Passamos da 12ª para a 9ª maior economia do planeta. O país voltou a ser ouvido nos mais importantes fóruns internacionais, em temas como o combate à fome, à desigualdade, a busca pela paz e o enfrentamento da emergência climática”, frisou.

Mas a principal mensagem do pronunciamento foi um chamado à união.

“O ódio de alguns contra a democracia deixou cicatrizes profundas e dividiu o país. Desuniu famílias. Colocou em risco a democracia. Felizmente, a tentativa de golpe causou efeito contrário. Uniu todas as instituições, mobilizou partidos políticos acima das ideologias, provocou a pronta reação da sociedade. E ao final daquele triste 8 de janeiro, fomos capazes de restaurar as vidraças em tempo recorde, mas falta restaurar a paz e a união entre amigos e familiares”, disse.

DiarioPB com Brasil 247

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