ENTRETENIMENTO

Livro “Lula e a espiritualidade” será lançado em novembro pela Editora 247

O teólogo Leonardo Boff, a monja Coen, a Iyalorixá Adriana de Nanã, o rabino Jayme Fucs Bar são alguns dos 24 autores e autoras do livro “Lula e a Espiritualidade: oração, meditação e militância”, que será o primeiro lançamento da Editora 247 -em parceria com a Kotter Editorial. O livro está em fase final de edição e será lançado no fim da primeira quinzena de novembro

O livro surgiu a partir de uma correspondência de Lula com Mauro Lopes, editor do 247 e fundador do canal Paz e Bem, idealizador e organizador da obra. Numa carta em16 de julho de 2019, Lula apresentou o tripé de sua espiritualidade, que dá título ao livro: “oração, meditação e militância”.

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Ao longo dos meses da prisão de Lula, a partir de 7 de abril de 2018, sua espiritualidade começou a transbordar para fora do cárcere de Curitiba. Os sucessivos encontros com lideranças religiosas foram marcantes  -vários deles estão registrados pelas autoras e autores do livro como se verá em breve. Há fatos inéditos revelados a partir destes encontros.

São 24 os autores do livro -25 contando-se com Lula. São eles:   O grande teólogo Leonardo Boff, o dominicano Frei Betto, a monja Coen, padre Júlio Lancellotti, a Iyalorixá Adriana de Nanã, o teólogo Faustino Teixeira, o historiador e cientista da religião Pedro Lima Vasconcellos, dom Angélico Bernardino, os intelectuais espíritas Sérgio Aleixo, Dora Incontri, Franklin Félix e Carla Pavão, o muçulmano Hajj Mangolin, o babalorixá de Umbanda Pai Caetano de Oxossi, o frei carmelita Carlos Mesters,  Larry Carlos Marchioro, Irmã Inês Pereira e Tereza Lemos (coordenadores do comitê inter-religioso da Vigília Lula Livre), o pastor evangélico Fábio  Bezerril, o teólogo católico Emerson Sbardelotti, o teólogo e pastor metodista Cláudio de Oliveira Ribeiro, o presidente da SOTER (Sociedade de Teologia e Ciências da Religião, no Brasil), César Kuzma, o reverendo anglicano Eduardo Henrique, o rabino Jayme Fucs Bar, o monge beneditino Marcelo Barros, Artur Peregrino, um dos líderes do Grupo de Peregrinas e Peregrinos do Nordeste. E Mauro Lopes.

Na apresentação, um texto denso de Lula, ele escreve: “Vivi a minha vida inteira cercado daqueles que mais amo: meus familiares, meus amigos, o povo brasileiro. Sei a dor que a distância deles me causou. No entanto, a solidão que me foi imposta fez de mim um ser humano melhor. Rezei, meditei, mergulhei numa jornada de autoconhecimento. A comunhão comigo mesmo renovou minha esperança e minha crença no ser humano.”

Brasil 247

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