Junho vermelho: confira informações sobre a doação de sangue em meio a baixos níveis de estoque no Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, 1,4% da população brasileira doa sangue com regularidade, o que representa metade do indicado como ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante dos baixos níveis de estoque no país, o sexto mês do ano marca o Junho Vermelho, campanha de conscientização com o intuito de fazer um alerta sobre a importância da doação.
Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, Adrian Silva, esse é um ato importante para a sociedade, já que a doação de apenas uma pessoa consegue salvar quatro vidas. “Uma bolsa tem o equivalente a 450 ml de sangue. Então, caso o indivíduo doe a cada três meses, é possível manter até doze pessoas vivas”.
A profissional também garante que a doação funciona como um check-up sem custos, pois o sangue passa por exames até chegar ao paciente. Se for detectado algum vírus, como hepatites, sífilis, HIV, entre outras IST’s, o doador é comunicado pelo Hemocentro no qual forneceu contato no dia.
“Para doar, as pessoas precisam ter mais de 50kg, pois o volume total de sangue não pode superar 8 ml/kg para as mulheres e 9 ml/kg de peso no caso dos homens. Elas não podem deixar de fazer refeições e devem dormir, pelo menos, 8 horas. Aos que fizeram tatuagem, é possível doar normalmente em um período de 6 a 12 meses após o procedimento estético. No caso de adolescentes de 16 e 17 anos, é necessária a autorização dos pais ou responsável, mesmo já sendo fisicamente habilitados”, conclui Adrian Silva.