VIOLÊNCIA

Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México

A família de Adriano Bachega, no Brasil, manifesta angústia pela falta de esclarecimentos

O jornalista paranaense Adriano Bachega, de 53 anos, foi assassinado a tiros no México, onde vivia há cerca de 20 anos e mantinha um portal de notícias. A informação foi divulgada pelo portal G1, com base em detalhes fornecidos pela imprensa local e pela família da vítima. Natural de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, Bachega foi alvejado enquanto dirigia seu carro em uma avenida movimentada entre Monterrey, cidade onde residia, e San Pedro Garza García, no norte do país.

Segundo o portal mexicano ABC Notícias, o crime ocorreu na manhã de terça-feira (3). Bachega foi atingido por dez disparos enquanto estava ao volante. Após ser atingido, o veículo continuou em movimento até colidir com o canteiro central da avenida. A polícia mexicana investiga as circunstâncias do crime, mas até o momento nenhuma informação sobre os responsáveis ou as motivações foi divulgada.

A família de Adriano Bachega, no Brasil, manifesta angústia pela falta de esclarecimentos. Weslen Bachega, irmão da vítima, relatou ao G1: “Como tudo aconteceu não sabemos, pois a polícia de lá não dá nada de informação sobre as investigações”. Ele revelou ainda que estava em processo de mudança para o México para viver ao lado do irmão.

Adriano Bachega dedicava-se ao jornalismo investigativo e mantinha um portal de notícias local, um campo de atuação que frequentemente expõe profissionais a riscos. O México é reconhecido como um dos países mais perigosos do mundo para jornalistas, devido à violência relacionada ao crime organizado e à corrupção.

O caso de Bachega evidencia a necessidade de proteção para profissionais da imprensa em zonas de risco e levanta questionamentos sobre a transparência nas investigações. Enquanto a polícia mexicana continua a apuração, a família aguarda respostas e se mobiliza para repatriar o corpo do jornalista.

“Meu irmão era uma pessoa incrível, muito querido por todos. É uma dor imensurável perder alguém dessa forma”, desabafou Weslen.

Redação DiárioPB

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