CULTURA

João Pessoa se prepara para receber II Mostra de Teatro de Direitos Humanos

A arte e a função social quando unidas reverberam em vários aspectos, despertam olhares, chamam a atenção para a realidade, mexem com o espectador, incomoda. É com essa intenção que a produtora Amora Produções realizará a II Mostra de Teatro de Direitos Humanos, de 21 a 24 de agosto, em João Pessoa (PB). Todos os espetáculos contarão com intérprete em Libras e serão gratuitos. A retirada do ingresso será feita via Sympla, um dia antes das apresentações.

Para compor esta segunda Mostra, foram escolhidas peças bem singulares que abordam assuntos diversos, mas que têm em comum temas que tratam sobre respeito, dignidade e o direito de qualquer cidadão ou cidadã. “Como espectadora, o teatro sempre mexeu muito comigo. A Mostra é isso, é o teatro como uma poderosa ferramenta de luta e expressão artística”, afirmou a coordenadora do evento, Marcelina Moraes.

O evento será aberto com a peça “Dora”, de São Paulo, que faz sua pré-estreia em palcos paraibanos. Na sequência, estão “Violetas (22), “Violetas em Desmontagem” (23) e “Desertores” (24). As oficinas são as seguintes: Eu Conto e me Reconto: Escrevivências e Poéticas Pretas por uma dramaturgia antirracista na cena cultural JP/PB, facilitada por Fernanda Ferreira (dia 22); e Exercícios para uma cena dialética, facilitada por Murilo Franco e Lara Torrezan (23).

A primeira edição ocorreu durante a pandemia e foi realizada de forma virtual. Esta edição é bem esperada por chegar ao público de forma presencial. Além dos espetáculos, que poderão ser assistidos na sede do Coletivo Alfenim, no bairro Castelo Branco, a Mostra contará com oficinas que serão ministradas na Sala Vladimir Carvalho da Usina Cultural Energisa, no bairro Tambiá, na capital paraibana.

Sobre a função do teatro inserido nos direitos coletivos e cidadãos, a idealizadora, curadora e coordenadora da Mostra, Marcelina Moraes, explica que as artes cênicas têm o encanto do diálogo direto com o público. “O teatro tem esse papel de iluminar as questões de direitos humanos que muitas vezes só o discurso não resolve. O teatro acirra a sensibilidade de quem está assistindo e, também, tem esse aspecto da luta e da militância”, disse Marcelina.

O projeto é uma realização da Amora Produções Artística LTDA, conta com apoio financeiro do Governo da Paraíba, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), via lei Paulo Gustavo, Edital de Chamamento Público Nº 005/2023 -Termo de Execução Cultural Nº 243146/2023, e tem apoio cultural do Grupo Energisa e Xilo Hotel.

 

Redação DiárioPB

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