Na próxima sexta-feira a capital paraibana completará 431 anos, fundada em 5 de agosto de 1585 com o nome de Nossa Senhora das Neves, a santa do dia em que foi firmada a aliança com os Tabajara (5 de agosto) (depois da aliança com os Tabajara, demorou ainda 3 meses para ser fundada, de fato, a cidade). João Pessoa já nasceu com o status de cidade, jamais vivendo a condição de vila, fato esse ocorrido porque foi fundada pela cúpula da Fazenda Real numa Capitania Real da Coroa Portuguesa. Com o passar do tempo, foi recebendo várias denominações: Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em 1588, homenageando o rei Filipe II de Espanha, quando da União Ibérica, período em que o Reino de Portugal foi incorporado à coroa espanhola. Durante a ocupação holandesa, entre 1634 e 1654, designou-se Frederikstadt (Cidade de Frederico), em homenagem ao príncipe de Orange, Frederico Henrique.
Com a reconquista portuguesa, voltou a se chamar Nossa Senhora das Neves, passando a ser chamada Parahyba do Norte em 1817. Por conta de uma visita temporária de D. Pedro II do Brasil à cidade em fins de 1859, recebeu provisoriamente o título de Imperial Cidade, vindo a se chamar João Pessoa em homenagem a João Pessoa Cavalcante de Albuquerque foi um dos políticos mais importantes de todos os tempos no Brasil e tinha um respaldo político muito grande, era sobrinho de Epitácio Pessoa que foi presidente da república e era presidente do estado da Paraíba(hoje chamamos governador de estado) quando foi convidado a entrar na chapa de Getúlio Vargas como vice-presidente e seu assassinato numa confeitaria do Recife por João Dantas foi o estopim da crise política de 30 que culminou com Getúlio no poder.
A assembleia legislativa estadual aprovou a mudança do nome da capital em 4 de setembro de 1930.
Da redação com Marcos Leão (Estagiário)
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